Uma das teorias mais utilizadas para deduzir e tentar explicar o surgimento do universo é a do Big Bang. No entanto, ela não é a única e existem diversas outras, como a que sugere um movimento contínuo de expansão e retração de todo o espaço.
Veja também: Bizarro! Doença que ataca pombos e os transforma em “zumbi” assusta especialistas
A verdade é que até hoje não é possível bater o martelo sobre qual seria a melhor teoria de todas sobre o surgimento e desenvolvimento do universo. Contudo, o Big Bang continua sendo uma das principais e talvez a mais aceita entre toda a comunidade científica.
O mais impressionante é que uma das evidências que mais ajudaram no processo ocorreu por causa de um pouco de excremento de pombo.
Cocô de pombo ajuda a demonstrar teoria do Big Bang; entenda
Os físicos Amo Penzias e Robert Wilson tentavam medir ondas de rádio de outras galáxias em 1964. A busca não era específica, apenas se limitava a encontrar qualquer sinal de fora para saber o que era um ruído e o que era uma emissão legítima.
Sendo assim, a dupla tinha o objetivo de filtrar todos os ruídos, como ondas militares, estações de rádio, emissões do sol e várias outras. Assim, seria mais fácil identificar algo completamente novo.
Mesmo depois de eliminar todos os ruídos, uma interferência permaneceu. O sinal não mudava independentemente da direção para onde apontavam a antena. Por isso, descartaram ser algo que pudesse vir apenas da Via Láctea.
Foi então que acreditavam que o barulho estava ligado a algum tipo de defeito ou interferência na própria antena. Eles limparam o objeto e removeram o ninho de pombo que estava por ali também.
Outros físicos vieram ao encontro para ajudar a dupla. Isso porque acreditava-se que a radiação original do Big Bang poderia ser percebida em qualquer lugar do universo até os dias de hoje. Eles viram que o ruído permanente não era de cocô de pombo, mas que poderia ser algo que está em toda a parte, o tempo todo.
Sendo assim, o Big Bang ganhava seus primeiros indícios mais fortes no meio acadêmico. Curioso, não?
Foto: Vadim Sadovski/Shutterstock