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Bazar da Flordelis: roupas da ex-deputada são vendidas a até R$ 150

"Saldão" é organizado pelas netas da condenada. Dinheiro arrecadado deverá ajudar família. A ex-deputada ficará com algo?



Roupas da ex-deputada federal e pastora Flordelis estão sendo vendidas em um “bazar” na internet. Rayane e Lorrane dos Santos, netas da detenta, começaram a divulgar as peças na última quinta-feira, 9. Ambas estão usando as redes sociais para divulgar a mercadoria.

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Em janeiro, as netas de Flordelis já falavam sobre fazer um bazar. Segundo elas, a pastora, que hoje está presa na penitenciária Talavera Bruce, em Bangu (RJ), deixou para trás algumas roupas ainda com a etiqueta.

Segundo Rayane e Lorrane, nem tudo será vendido.

“Tem três malas de roupa que ela usaria no dia a dia dela, que a gente não daria para ninguém. Mas essas coisas estão mofando, dando traças e são muito caras”, explicou uma das irmãs.

Roupas de Flordelis

De acordo com o site UOL, as roupas são vendidas a preços que variavam entre R$ 60 e R$ 150. Nas publicações, as netas mostram as marcas das peças. Há vestidos e saias de Le Lis Blanc, Maria Filó, Enjoy e até mesmo Riachuelo.

Ainda de acordo com a reportagem, o perfil na rede social já tem mais de 1.600 seguidores. Os pagamentos são feitos com PIX e entregues no país todo. Lorrane afirmou que deverão expor cerca de 30 peças de roupas, contudo a divulgação está sendo feita aos poucos. Nos próximos dias, todo o catálogo deverá ser exposto.

Quem fica com o dinheiro?

Segundo as publicações, o dinheiro ajudará os familiares de Flordelis a se mudar. Eles ainda moram na casa onde a ex-deputada vivia com Anderson do Carmo. Não há nada explícito que esclareça se Flordelis ficará ou não com uma parcela do que for arrecadado com as suas roupas.

Flordelis foi condenada a 50 anos de prisão

Em novembro de 2022, a então deputada federal Flordelis foi condenada a 50 anos de prisão pelo assassinato do marido, Anderson do Carmo. Ela divide uma cela com a sua filha biológica, Simone dos Santos Rodrigues. Esta foi condenada a 31 anos e quatro meses de reclusão.

As duas são mantidas juntas e isoladas das demais detentas por causa dos seus problemas de saúde.




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