‘Tá sendo exorcizada’: médicas zombam de criança e prefeitura toma atitude drástica

Caso aconteceu em Maués, interior do Amazonas. Conselho Regional de Medicina também se pronunciou sobre a polêmica.



Viralizou nas redes sociais um vídeo no qual duas médicas zombam do comportamento de uma criança em um hospital no Amazonas. A pequena era paciente no lugar em que as duas trabalhavam e estava gritando enquanto aguardava atendimento após ser atingida por um raio.

Leia mais: Culpada ou inocente? Médico desconfia que a culpa de mulher ter câncer é da sua manicure

Na gravação, duas médicas – identificadas como Beatriz Almeida e Sofia Rodrigues Gonçalves – faziam comentários sobre o comportamento da criança. “Parece que tá sendo é exorcizada”, disse uma delas.

As imagens foram publicadas no perfil do Instagram de Beatriz. As contas de ambas já não existem.

Médicas foram exoneradas

Beatriz e Sofia eram recém-contratadas no Hospital Raimunda Francisca Dineli da Silva, em Maués, interior do Amazonas. Em nota, a prefeitura informou que determinou a exoneração imediata das duas “profissionais”. Além disso, considerou a postura das mesmas muito antiética e desumana.

Ademais, afirmou que o caso é lamentável. Leia a nota completa abaixo:

“A Administração Municipal de Maués vem, por meio desta nota, reiterar que preza por uma saúde pública humanizada, bem como repudia e rechaça qualquer postura antiética e desumana de profissionais de saúde. Informa também que determinou imediata exoneração das profissionais de saúde envolvidas nesse lamentável episódio”.

O Conselho Regional de Medicina do Amazonas informou ao G1-AM que está investigando o ocorrido com as duas profissionais de saúde. O órgão também pontuou que elas podem perder o registro.

Quem são?

Conforme apurado pelo G1, as médicas que zombaram da criança têm o registro profissional há pouco mais de dois meses. De acordo com o Conselho Federal de Medicina, ambas tiveram o CRM validado em 5 de dezembro de 2022. As duas mulheres têm 24 anos e se formaram na Universidade do Estado do Amazonas (UEA) no ano passado.

O trabalho no hospital de Maués foi um dos primeiros de ambas.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário