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A POLÊMICA do chocolate contaminado que está preocupando as pessoas

Metais como chumbo e cádmio foram identificados em barras de chocolate e se tornaram alvo de polêmica. Veja detalhes da investigação.



Para quem está buscando uma vida mais saudável, os chocolates amargos podem ser uma boa opção, visto que são muito utilizados por quem procura ser mais “fitness”, sem abrir mão de um doce. Um informação recentemente divulgada pode começar a preocupar os consumidores de um bom chocolate no fim do dia. Veja por quê.

Leia mais: Produto veio com peso diferente da embalagem: o que fazer nesse caso?

Há pouco tempo, algumas notícias sobre uma contaminação desse tipo de doce com metais pesados ganharam espaço na mídia. Entenda melhor ao longo do texto.

Chocolate amargo apresenta taxas de contaminantes

O produto foi alvo de uma polêmica. Os produtos de algumas marcas populares apresentaram altas taxas de metais, como chumbo e cádmio. Eles foram identificados em 28 barras de chocolate amargo. Esses metais podem acarretar problemas de hipertensão e doenças do coração, até situações mais severas, como câncer.

Claro, não podemos nos esquecer que também aumentam o risco de morte.

O debate que deu início à polêmica diz respeito aos níveis encontrados, já que legislação brasileira estabelece limites máximos de contaminantes que podem ser aceitáveis em produtos alimentícios. O que a lei assegura é que chocolates com percentual superior a 40% de cacau podem conter até 0,30 mg de cádmio, ao mesmo tempo em que até 0,40 mg o chumbo nos mesmos chocolates são aceitáveis, pois podem não promover prejuízos à saúde.

A contaminação pode acontecer por causa do cacau, o principal ingrediente do produto. Os contaminantes podem aparecer tanto de forma natural, pelo solo, quanto pelo processo de fabricação realizado nas indústrias.

Fabricação passa por diversas etapas

A produção de chocolate amargo passa por diversas etapas, como o amassamento que mistura ingredientes, como a manteiga de cacau, a pasta de cacau e o açúcar. Em seguida, tudo é passado pelo refino e a maturação, processos que vão classificar qual será o tipo de chocolate.

Depois passam pela conchagem, temperagem e moldagem, que resultam em produtos próximos ao que encontramos no mercado. Por fim, eles passam pela embalagem e armazenagem, que os deixam prontos para comercialização.

De acordo com informações da Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC), o Brasil exportou em 2021 cerca de 33,521 mil toneladas de chocolates e 54,756 mil toneladas de derivados do cacau, gerando US$ 226 milhões.




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