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Reduflação: por que as barras de chocolates estão cada vez menores, mas os preços iguais?

A compra de chocolate ficou mais cara nos últimos meses no Brasil, com as barras menores e o mesmo preço cobrado. Entenda o motivo!



O chocolate é um dos doces preferidos dos brasileiros, presente na rotina de muitas pessoas. No entanto, o tamanho das barras de chocolate diminuíram consideravelmente de tamanho, assustando muitos consumidores. Isso porque mesmo com uma embalagem menor, os preços continuaram iguais aos de antes. Essa prática é chamada de reduflação, uma estratégia utilizada cada vez mais pelos fabricantes.

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Ao contrário do que muitos imaginam, a reduflação não é uma prática ilegal. Contudo, é necessário seguir algumas regras para realizar a prática, como informar a mudança do produto. Dessa forma, os órgãos de defesa afirmam que as empresas precisam mostrar a nova pesagem do produto por até seis meses após a redução.

Por que o chocolate está mais caro?

Os chocólatras devem se atentar aos aumentos, visto que a previsão é de novos reajustes em 2024. Neste mês de fevereiro, o chocolate poderá ficar ainda mais caro, visto que o principal exportador de cacau, a África, tem passado por grandes alterações nas condições climáticas. “Os cacaueiros da África estão envelhecendo. Eles precisam ser renovados. Isso impacta na produção”, afirmou Ana Paula Losi, presidente-executiva da Associação das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC).

Mesmo com o Brasil sendo um grande produtor de cacau, a produção brasileira não é suficiente para suprir a demanda do mercado. Atualmente, o Brasil ocupa o sexto lugar na lista dos maiores produtores do mundo. Assim, é necessário importar para conseguir suprir a necessidade da produção brasileira.

“O produtor, por muito tempo e até hoje, tem pouco acesso a crédito, tem baixa assistência técnica. Isso tudo está sendo trabalhado pelos diversos elos da cadeia para que a gente melhore a nossa produtividade”, explicou Losi. Por fim, o chocolate não registrou queda nas vendas no último ano. Porém, o consumidor tem levado cada vez menos produto para casa, mesmo pagando mais caro pelo produto.




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