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Benefício médio do Bolsa Família subirá para R$ 714; quem pode receber?

Entenda o valor do benefício médio do Bolsa Família e como funcionará o programa em 2023.



Quando junho chegar, o benefício médio do Bolsa Família subirá para R$ 714, segundo estimativas do governo. O valor foi informado na última sexta-feira (3), pelo Ministério do Desenvolvimento Social. Isso deve ocorrer porque junho é o mês em que todos os pagamentos adicionais do programas já estarão implementados.

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Agora em março, no dia 20, começa o pagamento dos R$ 150 adicionais para crianças na primeira infância, ou seja, até os 6 anos de idade, além do valor mínimo de R$ 600 por família.

Segundo estimativas do Ministério, o governo pagará 24,7 milhões de benefícios adicionais nas outras duas categorias, de crianças e adolescentes de 7 a 18 anos incompletos e gestantes, o que custará cerca de R$ 2,1 bilhões por mês à União.

“Agora em março, o benefício médio será de R$ 608 e, em junho, vai girar em torno de R$ 714”, ressaltou a secretária de Renda de Cidadania, Eliane Aquino.

Entenda o valor do benefício médio do Bolsa Família em 2023

O novo Bolsa Família pretende, segundo o governo, ser mais que um programa de transferência de renda, apoiando as famílias assistidas a terem acesso à saúde, educação e ao trabalho ao longo da sua jornada.

Apesar disso, a renda é um pilar fundamental e, para isso, o governo trouxe uma atualização dos valores alcançados pelas famílias, a partir da sua configuração, ao contrário de como era até então o Auxílio Brasil, em que todas as famílias recebiam o mesmo valor mensal.

Além do valor de base para todas as famílias, de R$ 600, aquelas que tiverem crianças na primeira infância receberão R$ 150, sem acumulação. As que tiverem jovens de 7 a 18 anos receberão R$ 50 e gestantes também receberão R$ 50.

Outro ponto importante na composição do valor médio do benefício, e que pode pegar algumas famílias de surpresa, é que o governo afirmou que não dará continuidade ao 13º pago às famílias vulneráveis.

“O Bolsa Família é um programa de assistência, de complemento de renda, não se adequa à vinculação de um 13º salário. Ele tem agora um pagamento per capita (por pessoa) muito superior ao que antes existia, o Bolsa Família original e o Auxílio Brasil. Obviamente, não há previsão de pagamento de 13º porque o desenho proposto se adequa melhor às necessidades da população”, pontuou Letícia Bartholo, secretária de avaliação de gestão da informação e do Cadastro Único do ministério do Desenvolvimento Social ao Extra.




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