Destaques do dia: Petrobras reduz preços de gasolina e diesel; Bancos iniciam mutirão nacional de renegociação de dívidas; Desemprego atinge 9,3% em 2022; Lula recria conselho de combate à fome

Corte nos preços dos combustíveis e recriação de programa para combate à fome estão entre os principais assuntos desta quarta, 1º.



O presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou a retomada do Consea, programa voltado para o combate à fome que ajudou o Brasil a sair do Mapa da Fome em 2014. Ontem, 28, o IBGE divulgou dados que mostram que a taxa média de desemprego no fechou 2022 em queda no país.

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Outra notícia entre os destaques desta quarta-feira, 1º, é a redução nos preços da gasolina e do diesel nas refinarias da Petrobras. Já os brasileiros inadimplentes podem aderir, a partir de hoje, ao novo mutirão de renegociação de dívidas com bancos. Saiba mais a seguir.

Corte nos combustíveis

A Petrobras anunciou um corte nos preços da gasolina e do diesel vendido às distribuidoras. A redução, válida a partir desta quarta-feira, é de R$ 0,13 por litro para a gasolina, e R$ 0,08 por litro para o diesel.

O preço médio do litro de gasolina A cai de R$ 3,31 para R$ 3,18 nas refinarias da estatal. Segundo a empresa, sua parcela nesse valor, considerando a mistura obrigatória para composição do produto, é de R$ 2,32 a cada litro vendido ao consumidor final.

No caso do diesel, o preço repassado recua de R$ 4,10 para R$ 4,02. A parcela da Petrobras no valor final é de R$ 3,62 a cada litro.

“Essas reduções têm como principal balizador a busca pelo equilíbrio dos preços da Petrobras aos mercados nacional e internacional, através de uma convergência gradual, contemplando as principais alternativas de suprimento dos nossos clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos”, informou a empresa em nota.

Mutirão de negociação de dívidas

Começa hoje o mutirão nacional de negociação de dívidas com bancos. O evento vai até 31 de março e é promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), em parceria com o Banco Central do Brasil, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e o Procon.

Os clientes poderão fechar acordos para pagar os valores com descontos e prazos especiais estabelecidos por cada instituição financeira. Eles terão a opção de negociar débitos de cartão de crédito, cheque especial, empréstimo consignado e outras modalidades, exceto aquelas que têm bens dados como garantia.

“A renegociação de dívida costuma ocorrer por meio de alongamento de prazos, redução de taxas, alteração nas condições de pagamento, obtenção de recursos adicionais ou, ainda, migração para outras modalidades de crédito mais baratas. O consumidor também terá acesso a uma série de conteúdos que podem ajudá-lo a ter uma relação mais saudável com suas finanças”, disse Amaury Oliva, diretor-executivo de Cidadania Financeira da Febraban.

A negociação deve ser feita diretamente nos canais oficiais do banco, ou pelo portal Consumidor.gov.br. A lista de instituições financeiras participantes pode ser consultada no site da Febraban.

Queda no desemprego

O Brasil terminou 2022 com taxa média de desemprego de 9,3%, menor nível desde 2015, quando chegou a 8,5%. O resultado faz parte da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A queda representa uma melhora no mercado de trabalho frente ao período pré-pandemia de covid-19. Em 2019, o desemprego alcançou a marca de 11,9%, subindo para 13,2% em 2021.

“O ano de 2021 foi de transição, saindo do pior momento da série histórica, sob o impacto da pandemia e do isolamento ocorrido em 2020. Já 2022 marca a consolidação do processo de recuperação”, pontua Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

Embora tenha havido uma melhora, a taxa ainda está 2,4% acima do recorde registrado em 2014, quando chegou a 6,9 pontos percentuais.

Governo recria Consea

O governo Lula anunciou a recriação do Consea (Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional), ação que ajudou a remover o Brasil do Mapa da Fome em 2014. Segundo o presidente da República, o combate à fome é sua “missão de vida”.

O colegiado é ligado à Presidência da República e terá como secretário-geral o ministro Márcio Macedo. Ex-comandante do Consea até sua extinção por Bolsonaro, a nutricionista Elisabetta Recine será uma dos 57 conselheiros que formam a entidade.

O primeiro pilar da ação é a articulação para participação social nas discussões sobre políticas para combater a fome. O segundo é a intersetorialidade, entre os mais diversos setores do governo, para levar as sugestões apresentadas até Lula.

O Brasil voltou ao Mapa da Fome em 2018, situação que piorou a partir de 2020, durante o governo de Jair Bolsonaro. Os dados são da Rede Penssan (Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional).




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