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Duelo de titãs: Renner espera que lei dos impostos chegue à Shein em 2023

A expectativa é que a tributação torne a concorrência mais justa entre marcas como Renner e Shein, com cobrança para resolver o problema ainda em 2023.



A Shein tem dominado cada vez mais o mercado varejista e as concorrentes tem apostado em algumas estratégias para não perder clientes e garantir a competitividade. A Renner tem tratado o assunto como “concorrência desleal” pela forma como a empresa chinesa se comporta no Brasil – e em todo o mundo. Entenda.

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Durante evento do BTG, o CFO da Renner, Daniel Martins, considerou que o Brasil não precisa mudar a lei. “Basta aplicá-la”, disse. Ele destacou que o assunto tem ganhado cada vez mais espaço e força no caminho para uma tributação que garanta a competitividade. A esperança é de que o problema seja resolvido ainda neste ano.

Renner e Shein

O CFO destacou que a Receita Federal publicou no final do ano passado uma Instrução Normativa (No. 2124) que vai obrigar as transportadoras a compartilharem as informações com a Receita.

Assim, por meio de relatórios dos Correios e outras responsáveis pelo transporte, as mercadorias que chegam por meio de remessas internacionais serão monitoradas com mais critério, garantindo a cobrança dos impostos.

Martins considerou que uma das principais questões hoje é a dificuldade da Receita em fiscalizar. “São milhões e milhões de pacotes que chegam todos os dias”, destacou. Para o CFO da Renner, o assunto não é de interesse apenas das lojas varejistas. É algo que precisa da atenção do governo.

Ele também considerou o perfil do mercado da moda: “é muito fragmentado. Depois que equacionar essa questão do tributo, a Shein vai ocupar o espaço dela, com preços que vão continuar menores que os nossos, mas isso não significa que todo mundo vai ter que se adaptar à precificação deles”, pontuou.

Na avaliação de Martins, a Renner continuará seguindo a estratégia de criar conteúdo de moda, apostando em produto de qualidade e experiência. Atualmente a Shein tem preços que ficam entre 40% e 60% mais baratos do que os valores praticados pela Renner.

A expectativa é que a correta tributação deixe tudo melhor equilibrado entre as duas lojas, de forma mais justa. A Renner estima que essa diferença cairá para algo entre 15% e 30%.

Com informações: Brazil Journal.




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