EUA avançam na proibição do TikTok no país por “risco à segurança nacional”

Projeto de proibição do TikTok nos EUA possui apoio da Casa Branca e pode ser aprovado em breve.



Os EUA deram um grande passo na proibição do TikTok em seu território esta semana. Isso porque um projeto de lei ganhou o possui apoio da Casa Branca. Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional do país, ficou satisfeito com o documento, que permite o banimento do app.

Leia também: Sem mais dancinhas: TikTok é banido de celulares oficiais na União Europeia

O projeto também é apoiado pelos dois partidos nacionais e permite que os Estados Unidos impeçam que determinados estados da nação explorem serviços de tecnologia, ameaçando a confidencialidade dos dados da população e a segurança nacional.

Atualmente, muitos congressistas têm entendido que o TikTok é um risco à segurança nacional do país. Outros países, sobretudo na Europa, também têm ampliado a discussão sobre os chineses adquirirem acesso aos dados dos usuários, algo que é negado pelo app.

Por que a proibição do TikTok tem avançado no ocidente?

Entre os estadunidenses, o entendimento é que um aplicativo tão popular e viciante como o TikTok ameaça a segurança nacional, já que suas trends têm influenciado o povo norte-americano no consumo de itens de cultura, alimentação, vestuário e muito mais.

“É amplamente conhecido que o TikTok constitui ameaça à segurança nacional”, afirmou o senador republicano John Thune. A lei é designada por “Lei da Restrição” e permite ao Departamento do Comércio mais poderes para barrar a rede social.

Enquanto isso, o aplicativo chinês, que tem mais de 100 milhões de usuários nos EUA disse que a proibição equivale a “amordaçar a liberdade de expressão”.

Ainda não se sabe qual será o fim definitivo desse debate, mas na China, diversos aplicativos americanos e europeu são banidos também por motivos de “segurança nacional”, com aplicativos chineses similares tomando seu lugar. É o caso do Google e Instagram, por exemplo.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário