A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já é emitida em nove estados brasileiros. Inicialmente o prazo para que todas as unidades da federação aderissem ao modelo do documento terminaria no dia 6 de março, segunda-feira. Mas o governo decidiu ampliar a prazo, que agora segue até 6 de novembro.
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A carteira de identidade foi criada para unificar as informações dos cidadãos e substituir o RG. Ela passa a ter o tipo sanguíneo do cidadão, assim como a informação se a pessoa é ou não doadora de órgãos. O novo modelo de identidade passa a ter um QR Code, além das versões física e digital.
CIN é emitida em alguns estados brasileiros
O novo documento passa a ser o registro geral, único e válido em todo o território brasileiro. Segundo o Ministério da Gestão e Inovação, a intenção é que a nova identidade reduza as fraudes e garanta mais segurança em relação aos dados dos brasileiros.
Além disso, ao fazer o CPF substituir o RG como identidade, as pessoas não precisam mais ter em mãos tantos documentos. A CIN será suficiente para identificar os brasileiros.
Até o momento, a nova identidade digital está sendo emitida apenas no Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás, Pernambuco, Acre, Piauí, além do Distrito Federal.
Ou seja, 18 estados ainda precisam aderir ao modelo. Por essa razão, o governo federal decidiu prorrogar o prazo até novembro de 2023 para que todos sigam as recomendações de emissão da nova identidade brasileira.
É importante lembrar ainda que o documento atual dos cidadãos continuará valendo. Não é preciso fazer a troca pelo novo modelo, mesmo nos estados que já emitem o documento na versão mais atual.
Para pessoas com idade entre 12 e 60 anos, a CIN terá validade de 10 anos – assim como é atualmente. Para aqueles com mais de 60 será de validade indeterminada. Já para as crianças de até 12 anos a troca tem que ser feita a cada 5 anos.
