Reprodução assistida: tratamento poderá ser custeado com saldo do FGTS

Proposta pretende alterar as regras de uso do saldo FGTS ao incluir mais uma possibilidade de saque. Entenda como isso pode ser benéfico.



A reprodução assistida é um conjunto de técnicas que ajuda as mulheres a aumentarem as suas chances de engravidar ou mesmo de adiar a maternidade. Se é o seu caso, nos responda: já passou pela sua mente usar o saldo do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para custear esse tratamento? Talvez seja possível.

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É isso que o projeto de lei de autoria do deputado Marangoni (União Brasil-SP) propõe. O texto, que está em tramitação na Câmara dos Deputados, prevê a autorização do uso desse recurso para pagar a reprodução assistida. Entenda melhor ao longo do texto.

Uso do FGTS para reprodução assistida

Atualmente, o fundo funciona como uma espécie de “poupança” para o trabalhador, na qual o empregador deposita todo mês um valor que corresponde a 8% do salário. Com o passar do tempo, esse montante sendo acumulado e formando uma reserva financeira.

A quantia só pode ser sacada em caso de demissões sem justa causa, aposentadoria ou para financiamento de uma casa própria. A intenção do PL é alterar essas regras atuais ao ampliar a lista de situações em que esse dinheiro pode ser resgatado, como para um tratamento de fertilização, por exemplo.

O deputado esclarece que o FGTS é um recurso destinado ao trabalhador brasileiro e afirma ser uma atitude justa incluir mais essa possibilidade de saque nos critérios, especialmente em casos relacionados à saúde.

Além disso, o projeto também destaca o uso do fundo em financiamentos de casa própria que não fazem parte do Sistema Financeiro de Habitação (SFH). O programa atual auxilia pessoas a obter uma residência, mesmo aqueles que têm uma renda mais baixa, com imóveis que podem chegar a R$ 1,5 milhão.

Um tanto diferente do Sistema Financeiro Imobiliário, que abrange todos os tipos de financiamento.

“Não é razoável que os trabalhadores tenham que ajuizar ações para assegurar essa possibilidade, sob pena de elevada angústia e incerteza para o planejamento de suas vidas”, afirmou o deputado.




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