SOBRAM vagas de emprego nestes estados onde trabalhadores são muito disputados

Em algumas regiões do Brasil, sobra vaga de emprego e as empresas precisam disputar os profissionais que estão disponíveis no mercado. Saiba onde.



Ao mesmo tempo em que o Brasil tem mais de 8,6 milhões de desempregados, alguns estados estão com dificuldade para encontrar mão de obra. Em quatro regiões, sobra vaga de emprego e as empresas disputam os profissionais disponíveis no mercado.

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Os estados que se destacam pela baixa taxa de desemprego são Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina. Os dados foram divulgados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua Trimestral, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Sobra vaga de emprego nestes estados

A pesquisa mostrou que a boa oferta de emprego nestes estados brasileiros tem forte relação com o mercado de trabalho que tem como foco o agronegócio e a diversificação da economia local.

Apesar disso, no outro extremo, os estados da Bahia, Pernambuco, Sergipe e Amapá estão com altas taxas de desemprego: acima de 10%.

Os empregos oferecidos nas regiões com baixa taxa de desocupação, como é o caso de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia e Santa Catarina, o destaque vai para as áreas de produção de máquinas e cadeia de fornecedores.

Por conta da diversificação, quando um setor enfrenta alguma dificuldade econômica, outros conseguem manter a oferta de emprego e garantia a boa taxa de ocupação.

Em alguns setores, as empresas disputam os trabalhadores que estão disponíveis no mercado, principalmente os mais capacitados. É o que acontece onde a taxa de desocupação está abaixo de 4%.

Em Mato Grosso, os produtores rurais vão em busca de profissionais temporários para a temporada de colheita e plantio, sendo preciso contratar trabalhadores de outros estados para dar conta de toda a demanda do período.

Por outro lado…

Algumas regiões do Brasil ainda sofrem com as altas taxas de desemprego. No estado de São Paulo, por exemplo, o desemprego passa de 12,2% – segundo dados dos primeiros três meses de 2022. Já no segundo subiu para 13,6%.




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