Ao longo dos próximos anos, os brasileiros vão dar adeus a um documento criado no início do século passado que os acompanha em sua rotina. O Registro Geral (RG) será substituído pela Carteira de Identidade Nacional (CIN), mas ela só será obrigatória daqui há nove anos.
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O governo anunciou a criação do novo documento com o objetivo de unificar a identificação dos cidadãos e evitar fraudes. Com a CIN, cada pessoa terá uma numeração única em todo território nacional baseada no seu CPF (Cadastro de Pessoas Físicas).
A atualização também conta com uma série de dispositivos de segurança, além de um design mais moderno. As novidades incluem um QR Code para validação das informações, biometria obrigatória, identificação de doador de órgão, código MRZ (usado em passaportes) e muito mais.
Emissão já começou?
A princípio, os estados deveriam ter adequado seus sistemas até o dia 6 de março para iniciar a emissão da nova identidade. Como não foi possível cumprir o prazo, o governo ampliou a data limite para 6 de novembro.
Atualmente, a CIN está disponível nos estados do Acre, Goiás, Piauí, Paraná, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Mato Grosso e Rio de Janeiro. Nos próximos dias, a expedição do documento também será feita em Santa Catarina e Alagoas.
Preciso trocar agora?
A substituição do RG será feita de forma gradativa pelos próximos nove anos, até fevereiro de 2032. Dessa forma, não é preciso correr para trocar o documento agora. Também vale lembrar que pessoas com mais de 60 anos não são obrigadas a substituir o RG.
Caso queira emitir a nova identidade, o cidadão deverá estar com o CPF regularizado junto à Receita Federal. A emissão não tem custo e pode ser feita nas unidades dos institutos de identificação dos estados onde ela já está sendo expedida.
A CIN tem prazo de validade de cinco anos para crianças de 0 a 12 anos incompletos; dez anos para pessoas entre 12 e 60 anos incompletos; e indeterminada idosos com mais de 60 anos.