Os cafés brasileiros são conhecidos por sabores e aromas únicos. Contudo, alguns grãos, produzidos em determinadas regiões, se destacam ainda mais. É o caso do café de jacu. O nome, que vem de um pássaro nativo, é um dos mais caros do mundo. O que mais se destaca neste caso é o processo de produção de tal café, que é um tanto quanto peculiar.
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Como citado, o processo de produção do café envolve o pássaro jacu, que é nativo da Floresta Tropical Brasileira. O animal se alimenta dos frutos maduros do café, porém as suas enzimas digestivas não degradam a polpa.
Em seguida, o jacu expele em suas fezes o grão do café envolto em uma película. Todo esse processo acaba por criar um sabor único e muito apreciado no mundo inteiro.
Processo
Os grãos são, então, coletados das fezes do jacu de forma totalmente manual. Em seguida, os grãos passam por processo de lavagem e seleção e são, posteriormente, torrados em pequenos lotes. E é no processo de torrefação que os sabores e aromas específicos são ressaltados. Vale lembrar que o processo é minucioso e, assim, dá origem a um café premium exclusivo.
Hoje, já é possível encontrar o café de jacu em torras que variam do médio ao escuro, inclusive em versões descafeinadas. Cada opção tem o seu próprio perfil de torra, conferindo sabores distintos.
Os interessados em experimentar a iguaria precisam desembolsar uma quantia considerável: um único quilo deste café pode custar até R$ 1.000.
Jacu
Antes do Jacu passar a fazer parte da cadeia produtiva do café, o animal era visto como uma praga, uma vez que invadia os cafezais e destruía as plantações. No entanto, ao buscar alternativas para um convívio harmônico entre homem e natureza, um fazendeiro se inspirou no processo de produção do café Kopi Luwak. Proveniente de Sumatra, neste caso os grãos de café são extraídos das fezes do gambá.
Por fim, vale lembrar que o jacu é uma ave ameaçada de extinção, tornando o café ainda mais precioso.
