scorecardresearch ghost pixel



Alerta! Ministro afirma que novos cortes serão feitos no Bolsa Família

Ação deve seguir até dezembro para o descredenciamento de cadastros fraudulentos.



Os bloqueios de contas do Programa Bolsa Família devem seguir ocorrendo até dezembro deste ano. Pelo menos esta é a expectativa de prazo que o governo federal trabalha para conseguir descredenciar todos os cadastros fraudulentos. As informações são de Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome.

Leia mais: Sem Bolsa Família e com dívidas: o destino de quem contratou o consignado

Nesse sentido, o ministro explica que a quantidade de fraudes é, na prática, muito maior do que se esperava. “Se a gente olhar de maio a outubro de 2022, vamos encontrar cerca de 5,5 milhões de cadastros unipessoais. Alguma coisa estranha ali estava acontecendo”, ressaltou o ministro durante o evento “Educação Já”, da ONG Todos pela Educação.

Perspectivas

Na mesma linha, Wellington Dias também explicou que até o mês de julho esse “pente fino” no Bolsa Família já deve ter uma boa cobertura. No entanto, para ele, só por volta de dezembro é que se poderá considerar a operação como finalizada.

Prova de que o trabalho tem sido executado a passos largos é o fato de que, na última quarta-feira, por exemplo, 1,2 milhão de pessoas teve o cadastro desabilitado, o que gerou filas nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras).

Contudo, vale lembrar que não são apenas cortes que ocorrerão no bolsa família. Paralelamente à ação, o governo federal deve incluir novos beneficiários. “Também temos o programa busca ativa. Cerca de 12.000 profissionais em todos os municípios buscando população em situação de rua, povos da floresta e ribeirinhos pessoas em periferias das cidades em que o Estado nunca foi dar a mão”, diz o ministro.

Revisão

Em suma, 6 milhões de cadastros passarão por revisão. Eles passaram a compor o quadro do Bolsa Família às vésperas das eleições presidenciais, a partir do momento em que o governo Bolsonaro acelerou a entrada de beneficiários, mesmo havendo indícios de irregularidades.

Por fim, a estimativa é que 4 milhões podem não se encaixar nos critérios. Só este ano, já ocorreu a remoção de 1,5 milhão de pessoas com renda superior ao exigido. Deste total, por exemplo, haviam 7 mil pessoas com renda superior a R$ 6.500.

Benefício

Vale lembrar que para receber o benefício é preciso que a família tenha renda mensal de até R$ 218 por pessoa. Igualmente, o maior indício de irregularidade é a explosão de famílias unipessoais, uma vez que dos 6 milhões de cadastros realizados às vésperas das eleições, 5,5 se enquadram nesta categoria.




Veja mais sobre

Voltar ao topo

Deixe um comentário