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Decisão de ministro cria ‘abacaxi’ para Lula descascar; entenda o impacto

Declaração do Ministro de Minas e Energia sobre política de preços da Petrobras é mais uma novidade para Lula.



Após a comunicação de algumas medidas que não foram aprovadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), como o programa “Voa, Brasil”, um dos membros do governo aprontou mais uma vez. Desta vez foi o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que anunciou uma decisão sem o aval de Lula.

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Silveira informou que a Petrobras vai alterar sua política de preços, hoje guiada pelo Preço de Paridade de Importação (PPI). No sistema atual, a empresa considera o valor do barril do petróleo no exterior para definir o custo de combustíveis como gasolina e diesel.

O problema é que o ministro aparentemente não recebeu a aprovação do presidente para confirmar tal mudança, que não desagradou apenas o Executivo, mas também a alta cúpula da estatal.

Logo após o anúncio de mudanças na política, a Petrobras comunicou em nota que “não recebeu nenhuma proposta do Ministério das Minas e Energia” e que eventuais mudanças “serão comunicadas oportunamente ao mercado, e conduzidas pelos mecanismos habituais de governança interna da companhia”.

Lula ‘desmente’ Silveira

Após o ocorrido, Lula afirmou que o governo ainda vai discutir possíveis alterações na política de preços. “Enquanto o presidente da República não convocar o governo para discutir política de preços, a gente não vai mudar o que está funcionando hoje”, declarou.

“Nós vamos mudar, mas com muito critério, porque durante a campanha eu disse que era preciso abrasileirar o preço da gasolina e o preço do óleo diesel. O Brasil não tem por que estar submetido ao PPI (preços de paridade de importação). Mas, esse é um problema que nós vamos discutir no momento certo”, completou.

O petista também afirmou que se houver alguma divergência entre o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, e o ministro de Minas e Energia, “ela deixará de existir porque eu vou conversar com os dois, porque o governo não está discutindo isso”.




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