O empresário francês Bernard Arnault, de 73 anos, ultrapassou Elon Musk e se tornou o novamente homem mais rico do mundo, segundo a revista Forbes. Arnault é cofundador, presidente e CEO da LVMH Moet Hennessy Louis Vuitton, maior conglomerado de luxo do mundo. A fortuna do imperador do luxo foi avaliada em impressionantes US$ 221 bilhões (cerca de R$ 1,1 trilhão).
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O grupo comandando por Arnault é composto por 75 marcas independentes, incluindo algumas como Bulgari, Dior, Fendi, Givenchy, Louis Vuitton, Sephora e lojas de departamento em Paris.
Em 2021, a holding gerou uma receita de 64,2 bilhões de euros, 20% a mais do que em 2019, com a moda e artigos de couro representando 48% da receita. A empresa conta com mais de 175 mil funcionários e 5,5 mil lojas.
Conheça Bernard Arnault, o imperador do luxo
Arnault nasceu no norte da França, perto da fronteira belga, e se graduou em engenharia. Em 1984, assumiu um negócio falido que incluía marcas como Christian Dior e a loja de departamentos Le Bon Marché, sua incursão no mercado de luxo.
Desde então, Arnault passou décadas comprando vários bilhões de euros, adquirindo uma empresa após a outra. Muitas das marcas eram mal administradas e já estavam obsoletas, levando-o a buscar uma administração mais moderna e contratar jovens designers para impulsionar os negócios.
Arnault foi descrito como o “Senhor do Logos” pela crítica de moda Suzy Menkes, pois sua estratégia permitiu que cada marca mantivesse um certo grau de independência e se tornasse mais profissional. A empresa tem se concentrado em expansão, principalmente por meio do crescimento na Ásia, seu maior mercado, seguida por Estados Unidos e Europa.
O bilionário também acreditou no poder da internet e, quando tudo começou a migrar para o mercado online, assim fez a LVMH, sem perder sua aura de exclusividade.
Atualmente, muitas das marcas já têm lojas virtuais e sites suntuosos, e não têm mais medo de exibir seus preços. A propaganda de luxo da LVMH é ambiciosa, oferecendo itens mais baratos, como cintos e chapéus, a fim de atrair compradores mais jovens e fisgá-los. Comparado com outros nomes da lista dos mais ricos do mundo, Arnault é relativamente discreto e pouco conhecido fora da França, embora suas subsidiárias sejam tudo menos discretas.
Nos Estados Unidos, Arnault comprou a joalheria Tiffany & Co. por quase US$ 16 bilhões em 2019, e na Alemanha assumiu o controle acionário da Birkenstock no início de 2021.
Ele se concentra em manter a individualidade e singularidade de cada marca dentro de uma estrutura corporativa simplificada. A empresa tem planos de expandir seus negócios de luxo, e Arnault tem como foco o crescimento na Ásia e a atração de compradores mais jovens.
