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Volta do carro popular? ESTE modelo do governo vai custar até R$ 60 mil

Montadoras e governo estudam volta do carro popular com modelo "verde" que pode custar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil.



A indústria automotiva está agitada com a retomada das vendas e, agora, estuda uma espécie de volta do carro popular no Brasil, com apoio do governo federal. Nesse retorno, porém, os modelo mais barato de cada montadora deve ter o conceito mudado para o de “carro verde”. Continue lendo para entender.

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O novo nome se deve ao fato dos novos modelos serem movidos apenas a etanol, segundo informações do colunista Eduardo Sodré, da Folha de S. Paulo. Eles devem custar entre R$ 50 mil e R$ 60 mil, com motores 1.0 que terão ganhos em desempenho e consumo.

A escolha do combustível está relacionada às metas de descarbonização, já que com um carro movido somente a etanol há uma redução significativa das emissões de gases poluentes. Tirando a opção flex dos “populares”, a ideia é incentivar o motorista brasileiro a consumir mais combustível verde.

Portanto, a proposta é oferecer um produto com maior apelo ambiental e, dessa forma, costurar uma categoria de tributação exclusiva, adequada ao novo arcabouço fiscal.

Como deve ser o “carro verde”? Veja o que se sabe sobre a volta do carro popular ao Brasil

Apesar da mudança no nome, os carros não serão tão empobrecidos como os populares do passado. A ideia é que os atuais tenham airbags frontais e freios com ABS (sistema que evita o travamento das rodas em paradas de emergência).

No entanto, esses carros não terão centrais multimídia e outros itens conectados. Segundo o colunista, ainda não se sabe se os modelos terão ar-condicionado incluso na lista básica, mas os sistemas de direção com assistência elétrica tendem a ser mantidos.

A ideia é trocar o nome “carro popular” por “carro verde” e será necessário fazer um trabalho junto ao público-alvo para mostrar as vantagens do etanol e exorcizar antigos fantasmas, como o medo do desabastecimento e a disparada repentina dos preços, explica o especialista.

O grupo Stellantis, que reúne as marcas Citroën, Fiat, Jeep, Peugeot e RAM, é o mais animado com o tema. Caso o projeto seja posto em prática, é provável que a companhia corra para repetir o êxito obtido em 1990 com o Uno Mille.




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