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É verdade que carros não podem mais ser apreendidos em blitz de trânsito? Descubra!

Alteração na lei de trânsito deixa motoristas confusos sobre possibilidade de apreensão do veículo.



Uma mudança no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) realizada ainda em 2016 ainda confunde muitos motoristas do país. A dúvida em questão diz respeito à possibilidade de apreensão do veículo nas operações de fiscalização conhecidas como blitz.

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Mas será que isso é verdade? Afinal de contas, meu carro pode ou não ser apreendido em uma blitz de trânsito? Descubra a seguir.

Penalidade não é mais aplicável

A alteração removeu a apreensão de veículos da lista de penalidades administrativas previstas, mas a manteve entre os dispositivos infracionais. O motivo da retirada é que o motorista autuado tem o direito de defesa garantido antes da aplicação de uma penalidade.

O Artigo 256 do CTB lista quais são as penalidades às quais o condutor está sujeito caso desrespeite as leis de trânsito, como multa, pontos na CNH, suspensão e cassação do direito de dirigir. Como a apreensão não está mais entre elas, ela deixou de ser aplicável.

Para entender melhor a questão, pense na multa. Quando o motorista é notificado sobre a infração, ele ainda não está sendo multado, e sim autuado. A cobrança do valor só ocorre de fato quando ele escolhe não defender ou após esgotadas todas as etapas de defesa.

Quando a apreensão acontecia, o veículo era retirado de circulação e os direitos de posse do proprietário ficavam suspensos. Como seria impossível que o condutor pudesse se defender antes da aplicação da penalidade, ela deixou de ser cabível.

Mudança reduz remoções

No lugar dessa medida, entrou em cena a retenção e a remoção. A primeira consiste na imobilização do veículo enquanto o problema é sanado. Já a remoção ocorre quando a irregularidade não pode ser resolvida no local e imediatamente.

Se uma autoridade de trânsito verificar que existe alguma infração que comprometa a segurança do veículo, pode conceder um prazo para que o motorista apresente o automóvel para verificação em um local determinado. Assim é possível reduzir o número de remoções, que só ocorrem quando a situação não é regularizada no prazo estabelecido.




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