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Ficou para 2024: Haddad anuncia que retorno do carro popular pode atrasar

Mesmo com previsão de divulgação dos incentivos para hoje (25), o ministro já afirmou que algumas medidas acontecerão somente em 2024.



Mesmo com a previsão de lançamento do novo pacote de incentivos para retorno dos carros populares no Brasil ser para esta quinta (25), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, já adiantou que uma parcela das medidas que estão sendo discutidas só poderão ser aplicadas no próximo ano.

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Durante uma conversa com jornalistas no ministério nesta quarta (24), Haddad não entrou em detalhes acerca das medidas que estão sendo discutidas. Dentre as expectativas da população, está a concessão de crédito com maior atratividade aos consumidores ou a desoneração do setor automotivo.

“Nós discutimos várias possibilidades, mas tem coisas que só dá para fazer ano que vem. Pode até ser anunciado, mas só dá pra fazer ano que vem em virtude das regras fiscais. Nós vamos sentar com ele (presidente Lula) para discutir”, afirmou Haddad.

Modelos com menor custo e facilidade no financiamento

No início deste mês, o presidente Lula falou sobre viabilizar modelos de automóveis com menor custo ao consumidor, além de defender que as empresas busquem formas de facilitar o financiamento dos veículos. Assim, o esperado é que o governo federal foque nos carros populares com motor 1.0.

O vice-presidente Geraldo Alckmin se reuniu com Haddad e Lula para conversar sobre as possíveis medidas de estímulo à indústria. “Acredito que amanhã, por ser Dia da Indústria, ele (presidente Lula) queira anunciar, mas não sei se vai dar tempo de processá-las (as medidas). Não posso adiantar, é um programa que o vice-presidente desenhou”, afirmou Haddad.

Ademais, o presidente do grupo Stellantis na América do Sul, Antonio Filosa, defendeu que uma saída para o incentivo ao setor seria a facilitação de acesso ao crédito. Assim, o executivo também esteve presente na reunião com a equipe econômica do governo nesta quarta-feira. “As medidas nos detalhes eu não conheço, mas a indústria sofre hoje com juros altos. Claramente facilitar o crédito é uma boa ação”, concluiu Filosa.




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