A partir do uso da internet para fazer movimentações financeiras, novas abordagens para a aplicação de golpe e outros “trambiques” se tornam cada vez mais comuns. Uma ação que tem dado muita dor de cabeça, por exemplo, é o envio de sites falsos que oferecem empréstimos. Na prática, os criminosos se passam por falsas instituições financeiras e oferecem créditos com condições imperdíveis, inclusive para negativados.
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Após o preenchimento de cadastro nestas páginas fraudulentas, os bandidos entram em contato com o interessado para que seja assinado um suposto contrato. Nele, há cláusulas com multas para os casos de desistências. Além disso, eles fazem ameaças quanto a negativar o nome do cidadão.
Como o golpe funciona
Como se não bastasse, os criminosos afirmam que precisam que o interessado pague taxas e impostos para que haja a liberação do empréstimo; contudo, ao contrário do que afirmam, esta não é uma prática comum nos bancos.
“Não existe nenhum empréstimo em que a pessoa tenha que fazer qualquer tipo de pagamento antecipado, seja de impostos, de preenchimento de cadastro ou de supostos adiantamentos de parcelas. Este tipo de abordagem é golpe. Em todas as operações de crédito regulares, o cliente recebe o dinheiro e não tem que pagar nada para isso”, alerta Adriano Volpini, diretor do Comitê de Prevenção a Fraudes da Federação Brasileira de Bancos (Febraban).
Além disso, a Febraban também alerta para a necessidade de se desconfiar de créditos com condições muito vantajosas. Por isso, para fugir das fraudes, a indicação é pesquisar e verificar se a instituição tem autorização do Banco Central para o oferecimento de tais empréstimos.
Cobranças
Por fim, a federação também reforça que a instituição é uma associação civil sem fins lucrativos, que reúne instituições financeiras de todo o país. Portanto, ela não faz cobranças nem emite comunicados de recolhimento de impostos, informes sobre pagamentos de parcelas de empréstimos, tampouco oferece empréstimos.
Da mesma forma, a federação não entra em contato por ligação telefônica, carta, e-mail, WhatsApp ou redes sociais para realizar procedimentos de segurança ou efetivar transações financeiras.