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Teto de juros no cartão acende alerta de instituições financeiras

Santander e Nubank se posicionam sobre um eventual teto de juros no cartão rotativo; Entenda o posicionamento dos bancos.



Na última semana, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que era necessário discutir alternativas para o atual modelo de juros dos cartões de crédito. Diante disso, os presidentes do Santander e do Nubank demonstraram preocupação com a criação de um eventual teto de juros.

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Santander

Nesse sentido, Mario Leitão, do Santander, apontou que o banco tem discutido junto a autoridades estudos de potenciais impactos e até mesmo alternativas a um eventual teto de juros no cartão de crédito. Vale lembrar que a instituição apresentou um resultado fraco, segundo analistas, para o primeiro trimestre de 2023.

Diante disso, o ambiente de juros elevados é o principal entrave para o Santander. Isso porque há uma manutenção de custos de captação punitivos e penalidades para as receitas de tesouraria, por conta da estrutura de ativos e passivos.

Nubank

Igualmente, o Nubank vem sendo penalizado por conta da Selic elevada, além das perspectivas sobre o banco e mercado de capitais. Tudo isso vem refletindo em uma baia acumulada de mais de 60% das ações desde o IPO.

Por causa disso, David Vélez, CEO do Nubank, afirmou que um teto para os juros no cartão prejudicaria o sistema financeiro como um todo. Para ele, caso a ação foi implantada de forma arbitrária, em pouco tempo dezenas de milhões de pessoas perderiam seus cartões, uma vez que a operação deixaria de ser rentável.

Reunião

Tanto o Nubank quanto outras instituições financeiras realizaram reunião com o ministro da Fazenda sobre a temática. Neste contexto, em síntese, Haddad afirmou que os juros do rotativo prejudicam os mais pobres. “Uma boa parte das pessoas que estão no Serasa hoje é devido ao cartão de crédito, elas não conseguem sair do rotativo”, explicou o ministro.

Por fim, um Projeto de Lei que tramita na Câmara dos Deputados propõe um teto de 8% ao mês para os juros cobrados pelos bancos no crédito rotativo do cartão.




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