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89 milhões sem trabalho: desemprego no Brasil fica em 8,3%, segundo o IBGE

Mesmo ainda estando alta, taxa de desemprego cai em maio, assim como taxas de subutilização e desalentados. É o começo de uma recuperação?



Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), a taxa de desemprego no Brasil registrou 8,3% no trimestre encerrado em maio de 2023, indicando uma queda de 0,3 ponto percentual em comparação com o trimestre encerrado em fevereiro de 2023. Mesmo com a queda, esse número quer dizer que há 8,9 milhões de brasileiros desempregados.

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Comparado ao mesmo trimestre móvel de 2022, quando a taxa de desocupação atingiu 9,8%, houve uma queda ainda mais significativa de 1,5 ponto percentual. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esses resultados na sexta-feira (30).

A pesquisa também avaliou a taxa de subutilização, que considera não apenas os desempregados, mas também aqueles que trabalham menos horas do que gostariam ou que não procuraram emprego mesmo estando disponíveis para trabalhar.

Além da taxa de desemprego, a de subutilização também cai

A subutilização caiu para 18,2% no trimestre encerrado em maio deste ano, o que representa uma diminuição de 0,7 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (dezembro a fevereiro). O número total de pessoas subutilizadas foi de 20,7 milhões, registrando uma redução de 4,2% em comparação com o trimestre anterior.

Dentro do grupo de subutilizados, há uma parcela conhecida como “desalentados”, que são pessoas que desistiram de procurar emprego por acreditarem que não conseguirão encontrar uma oportunidade.

Esse grupo totalizou 3,7 milhões de brasileiros no trimestre encerrado em maio, representando uma queda de 6,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, o que corresponde a 244 mil pessoas a menos nessa condição. Em relação a um ano atrás, o número de brasileiros em desalento diminuiu 14,3%, ou seja, são 621 mil pessoas a menos nessa situação.

A taxa de desemprego é o indicador que mede a proporção de pessoas que estão aptas a trabalhar, mas que não conseguem encontrar uma ocupação remunerada. No Brasil, o IBGE é o órgão responsável por calcular e divulgar esse índice mensalmente, por meio da PNAD Contínua. Para fazer esse cálculo, o Instituto considera como desempregadas as pessoas que procuraram trabalho nos 30 dias anteriores à entrevista e que não exerceram nenhuma atividade remunerada nesse período. Já as pessoas que não procuraram trabalho, mas que estavam disponíveis para trabalhar, são classificadas como desalentadas e não entram na conta do desemprego.




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