Pare e reflita por um momento, tem observado com atenção o que você coloca de diferente nas refeições? No meio da agitação da vida cotidiana, pode ser difícil analisar com precisão. O perigo é que a comida seja escolhida apenas com base na aparência, sabor, preço e praticidade, enquanto os alimentos que nutrem são ignorados.
Leia mais: 5 alimentos que você pode congelar e depois consumir sem nenhum medo
Potenciais alimentares que nutrem, e quais são ignorados
A realidade é que muitas pessoas estão presas a esse cenário, que leva a problemas de saúde devido ao consumo excessivo de alimentos industrializados e à falta de opções alimentares.
De acordo com recentes dados divulgados pela Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), um relatório revelou que a dieta global é amplamente dominada por um pequeno grupo de alimentos.
Surpreendentemente, a maioria das calorias consumidas pela população mundial provém apenas de 12 plantas diferentes. Essas descobertas destacam a necessidade de uma maior diversificação alimentar e o estímulo ao consumo de uma variedade mais ampla de produtos vegetais.
Entre as plantas que se destacam nessa lista restrita, encontram-se algumas que já são conhecidas por sua importância econômica, como arroz, trigo, milho, soja, batata e cana-de-açúcar. Essas espécies, em conjunto, fornecem aproximadamente 60% das calorias e proteínas derivadas de plantas consumidas pela população mundial.
Da mesma forma, a diversidade da escolha alimentar é limitada pela predominância de apenas 5 espécies animais na dieta. Vaca, frango, porco, búfalo e cabra são os animais mais consumidos, enquanto muitas outras opções foram pouco estudadas.
Impacto da falta de diversidade alimentar na saúde
É surpreendente saber que existem mais de 400.000 espécies de plantas comestíveis no mundo, mas apenas cerca de 200 são utilizadas para consumo humano. A falta de diversidade limita a disponibilidade de nutrientes essenciais para outras plantas menos conhecidas e estudadas.
A diversificação alimentar não é só necessária apenas para a saúde humana, mas também para a sustentabilidade alimentar. Com as alterações do clima e o surgimento de pragas e doenças, é ainda mais importante ampliar as opções de alimentos para garantir um abastecimento contínuo e sustentável.