Bateu a ‘bad’? 16 sintomas da falta de ocitocina, o hormônio da felicidade

Desvende os segredos da ocitocina e aprenda a estimular a sua produção para uma vida mais feliz e saudável.



A busca pelo bem-estar é uma constante na vida de todos nós. Procuramos por maneiras de nos sentirmos mais realizados, conectados e satisfeitos. Mas e se eu dissesse que existe um hormônio produzido pelo nosso próprio corpo que pode nos ajudar a alcançar um estado de felicidade ainda maior? É a ocitocina, um neurotransmissor que desempenha um papel fundamental em nossas emoções, relacionamentos e saúde mental.

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Hormônio do amor e felicidade

Estudada há muitos anos, a ocitocina foi o primeiro hormônio peptídico a ser sequenciado e sintetizado. Graças às pesquisas de renomados cientistas, como Sir Henry Dale e Vincent du Vigneaud, que recebeu o Prêmio Nobel de Química em 1955, hoje sabemos que ela desempenha um papel importante na reprodução, na sensação de segurança, na redução da ansiedade e do estresse, além de moldar o comportamento social humano. É por essas razões que é conhecida como o “hormônio do amor e felicidade”.

Embora atualmente a ocitocina seja amplamente utilizada como terapia auxiliar em casos de aborto incompleto, inevitável ou retido, e traga benefícios no pós-parto, estimulando a contração uterina e prevenindo o sangramento excessivo, seu potencial vai além disso.

O Dr. Gustavo Feil, médico pós-graduado em Nutrologia pela USP e pós-graduando em Metabolismo no Esporte, destaca que a reposição desse hormônio pode auxiliar no controle das emoções, na afetividade e na empatia, além de modular e prevenir doenças cardíacas e vasculares, acelerar a cicatrização de feridas, aumentar o prazer no orgasmo, fortalecer o apego entre os amantes e estimular o impulso sexual. Ela também é responsável por relaxar os músculos, reduzindo a dor, e influência processos anabólicos e catabólicos.

Consequências da falta de ocitocina

A falta de ocitocina pode se manifestar por meio de sintomas como:

  1. Palidez;
  2. Olhar infeliz;
  3. Estresse;
  4. Obesidade;
  5. Olhos secos;
  6. Ausência de sorrisos;
  7. Falta de expressões emocionais;
  8. Diminuição da libido;
  9. Redução da função cognitiva;
  10. Distúrbios do sono;
  11. Falta de lubrificação durante o sexo;
  12. Diminuição da capacidade de ejacular;
  13. Diminuição da capacidade de orgasmo nas mulheres;
  14. Dores musculares;
  15. Incapacidade de amamentar;
  16. Ansiedade e medo excessivo.

À medida que envelhecemos, a atividade da ocitocina diminui nas áreas centrais do cérebro relacionadas às emoções, tornando a suplementação desse hormônio cada vez mais necessária. Existem diferentes opções de suplementação disponíveis, como injetáveis, nasais, implante subdérmico e oral, que podem ajudar a restaurar e promover uma sensação de bem-estar e felicidade.




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