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Felicidade no trabalho tem preço? 5 ‘salários emocionais’ que fazem a diferença

Descubra como o salário emocional pode impulsionar a satisfação e a felicidade dos funcionários no trabalho.



Uma pesquisa global feita pelo Gartner mostrou que 32% dos funcionários estão insatisfeitos com suas empresas. No entanto, essa constatação não se restringe apenas à questão salarial. Embora o dinheiro seja importante, o que realmente motiva as pessoas a dar o melhor de si no trabalho?

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Imagine uma pessoa recebendo duas propostas de emprego com salários e benefícios iguais. Qual proposta ela escolheria? É aí que entra o “salário emocional“: os aspectos intangíveis e não financeiros que impulsionam o desenvolvimento pessoal e profissional.

Embora esses elementos não estejam diretamente relacionados às emoções, sua presença ou ausência certamente influencia o sentimento dos funcionários em relação ao trabalho, despertando uma resposta afetiva.

Enquanto o conceito de “salário” está limitado à compensação financeira, o “salário emocional” engloba vantagens não monetárias que contribuem para o bem-estar dos profissionais, tornando suas vidas mais satisfatórias.

Ganhos materiais nos tornam menos felizes

De acordo com Abraham Maslow, renomado psicólogo americano, as necessidades de uma equipe humana vão além de questões básicas e fisiológicas. Ao promover, reconhecer e oferecer oportunidades de crescimento aos colaboradores, as empresas podem criar times mais produtivos e motivados.

Não é surpresa para especialistas que o salário não seja o fator principal de satisfação no trabalho. Há mais de 250 anos, o economista Adam Smith alertou em seu livro “A teoria dos sentimentos morais” que os ganhos materiais muitas vezes nos tornam menos felizes, não mais. As pessoas são o recurso mais valioso de uma organização, e, por isso, é fundamental cuidar de seu bem-estar.

Companhias com funcionários engajados relatam uma lucratividade 21% maior e uma pontuação 17% mais alta em produtividade, segundo o Instituto Gallup. Um funcionário engajado é confiável, competente e consistente na execução de suas demandas.

5 tipos de salário emocional

Existem diversos tipos de salário emocional, que variam de empresa para empresa, mas que têm o poder de atrair funcionários e torná-los mais felizes no ambiente profissional. São eles:

  1. Um bom ambiente de trabalho, onde se sintam confortáveis e possam trabalhar efetivamente em equipe. Uma liderança preparada para lidar com questões emocionais é fundamental.
  2. Desenvolvimento pessoal e profissional contínuo, com oportunidades de treinamento para manter os colaboradores motivados, atualizados e capacitados. Caminhos claros para a promoção também são importantes.
  3. Compatibilidade com a vida pessoal, oferecendo flexibilidade de horários, permitindo trabalho remoto e concedendo folgas extras como recompensa por metas superadas.
  4. Dar voz aos funcionários, ouvir suas opiniões e mostrar que são valorizados gera consequências positivas.
  5. Rituais de gestão humanizada, que tragam o aspecto humano para as reuniões, promovendo a expressão dos sentimentos, o autoconhecimento e a aproximação entre as pessoas.

É fundamental compreender que cada funcionário necessita de um salário emocional para atribuir significado às suas atividades e ter a garantia de oportunidades de crescimento. Um ambiente de trabalho bem-sucedido é aquele em que tanto a empresa quanto os colaboradores são beneficiados mutuamente, promovendo uma relação de sucesso e prosperidade.




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