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Infarto: estudo revela dia da semana com maior número de ocorrências

Descubra qual é o dia da semana no qual uma pessoa pode estar mais sujeita a ter um infarto. Uma pesquisa recente chegou a essa conclusão.



Um dado interessante e preocupante foi divulgado durante a conferência anula da Sociedade Britânica Cardiovascular. Os ouvintes entraram em contato com um levantamento que aponta a segunda-feira como o site mais propenso a sofrer de infarto.

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Mais de 10 mil internações hospitalares por infarto do miocárdio com supradesnivelamento do segmento ST (STEMI) foram contabilizadas em segundas-feiras. Os dados se referem ao que foi registrado na República da Irlanda e na Irlanda do Norte entre 2013 e 2019.

“Encontramos uma forte correlação estatística entre o início da semana de trabalho e a incidência de STEMI”, afirmou o líder da pesquisa, Jack Laffan. Ele trabalha no Belfast Health and Social Care Trust. A fala foi compartilhada por meio de comunicado oficial.

Infarto tem relação com o dia da semana?

Embora a pesquisa aponte um dado relevante, Jack salienta que o assunto continua sendo uma curiosidade médica. “Isso já foi descrito antes, mas continua sendo uma curiosidade. A causa é provavelmente multifatorial, no entanto, com base no que sabemos de estudos anteriores, é razoável presumir um elemento circadiano”, afirmou.

Isso quer dizer que o estresse típico de uma segunda-feira pode estar relacionado ao maior número de ocorrências. Afinal, a maior parte das pessoas passa o final de semana com menos tarefas e mais descansos do que ocorre nos demais dias. O retorno para uma rotina cheia de pressão, ansiedade e estresse, pode ser um dos fatores citados pelo especialista.

Ataque cardíaco é uma das grandes preocupações

O infarto é uma doença que está entre as que mais matam no mundo inteiro. No Reino Unido, a cada 5 minutos uma pessoa é internada com suspeita ou diagnóstico confirmado de ataque cardíaco.

“Este estudo acrescenta evidências sobre o momento dos ataques cardíacos especialmente graves, mas agora precisamos entender melhor o que há em certos dias da semana que os torna mais propensos. Fazê-lo pode ajudar os médicos a compreender melhor essa condição mortal para que possamos salvar mais vidas no futuro”, conclui o pesquisador.




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