Desviando da possibilidade de ilegibilidade do ex-presidente da República, o atual presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, afirmou em um vídeo compartilhado nas suas redes sociais que o objetivo da legenda é reeleger Bolsonaro nas próximas eleições para a Presidência, em 2026.
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Costa Neto destacou a importância de unir esforços para fortalecer o partido e alcançar esse objetivo com sucesso. Além disso, ele expressou sua determinação em não permitir o que chamou de “injustiças contra Bolsonaro”, referindo-se ao julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que pode tornar o ex-presidente inelegível.
“Não vamos admitir injustiça com nosso capitão. Não é possível que um presidente da República fique inelegível pelo que ele falou. Isso não existe em nenhum lugar do mundo”, continuou. “Bolsonaro vai seguir firme e tenho convicção que será nosso candidato”.
Vale lembrar que Bolsonaro está sendo julgado pelo TSE por falas mentirosas contra a urna eletrônica e acusações sem provas contra os ministros do Tribunal a um grupo de embaixadores, com transmissão ao vivo pela TV Brasil.
Reeleger Bolsonaro é foco do PL, ignorando julgamento
O presidente do PL ressaltou ainda a representatividade do partido, que conta com 99 deputados federais eleitos, e destacou a união em torno da reeleição de Bolsonaro e da defesa dos valores da direita.
Dentro de sua lógica argumentativa, ele afirma que não é aceitável que um presidente da República seja considerado inelegível por suas declarações, mesmo quando mentirosas e caluniosas. Costa Neto demonstrou confiança de que Bolsonaro seguirá firme e será o candidato do partido.
No mesmo dia, o ministro Alexandre de Moraes suspendeu o julgamento no TSE que poderia resultar na inelegibilidade de Jair Bolsonaro por oito anos, mas a decisão não tem relação com a fala. A sessão foi interrompida após a leitura do parecer favorável à condenação do ex-presidente pelo Ministério Público Eleitoral (MPE). O julgamento será retomado na próxima terça-feira (27), quando o relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, apresentará seu voto.
