Aspartame não assusta fãs da Coca zero: ‘Não vivo sem minha Coquinha!’

Recentemente, o aspartame, o adoçante sintético presente nessa versão, foi listado como uma substância "possivelmente cancerígena".



A Coca-Cola zero açúcar conquistou um lugar especial no coração de muitos consumidores apaixonados. Afinal, quem não se encanta com uma bebida que promete todo o sabor sem as calorias? No entanto, recentemente, o aspartame, o adoçante sintético presente nessa versão, foi listado como uma substância “possivelmente cancerígena” pela Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (Iarc), ligada à Organização Mundial da Saúde (OMS). Mas será que essa classificação tem feito os consumidores repensarem sua relação com a bebida? Nada disso!

Leia também: Doce ou perigo? A polêmica do aspartame e seu suposto risco de câncer

O amor inabalável dos fãs da Coca-Cola zero

Nas redes sociais, é possível encontrar declarações apaixonadas, como a de um rapaz que afirmou que a Coca-Cola zero ficou até mais gostosa depois de entrar na lista dos “potencialmente cancerígenos“. Para alguns, a Coquinha é simplesmente irresistível, como afirma Nathália Silva, que não abre mão de saborear a bebida todos os dias durante o almoço. E se a empresa disponibiliza gratuitamente no trabalho, então, para ela, é impossível resistir.

A arquiteta Maria Paula Oliveira Miranda compartilha o mesmo sentimento, consumindo uma lata do refrigerante diariamente. Para ela, que adora a Coca-Cola zero, as diversas coisas que podem fazer mal hoje em dia não a impedirão de desfrutar do sabor que tanto aprecia.

Já o empresário Vinicius Anjos e sua esposa são fãs ávidos da Coca-Cola zero, consumindo até 4 litros da bebida por semana. Para Vinicius, a escolha por essa versão está diretamente ligada à preocupação com o peso, e ele é enfático em afirmar que não pode ficar sem sua amada bebida.

Mas afinal, o que essa classificação significa?

O aspartame é um dos adoçantes artificiais mais utilizados na indústria alimentícia e, apesar de ter poucas calorias, seu poder adoçante é 200 vezes superior ao da sacarose. Estudos sobre esse aditivo alimentar vêm sendo conduzidos desde sua aprovação pela FDA, agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos, em 1974, quando foi considerado seguro.

No entanto, recentemente, a OMS reavaliou o aspartame, com base em 1.300 pesquisas, e o colocou no grupo 2B de substâncias “possivelmente cancerígenas”. Embora a classificação seja a mais branda, ela acende um alerta para o seu consumo.

Médicos e pesquisadores têm se mostrado preocupados com o uso indiscriminado de edulcorantes, incluindo o aspartame, e destacam a importância de limitar seu consumo. A ingestão recomendada pela FAO/OMS é de no máximo 40 mg/kg de peso corporal por dia. Ainda assim, muitos admiradores da Coca-Cola zero não se sentem intimidados e continuam desfrutando do sabor que amam.

Nesse cenário, é importante que cada pessoa esteja atenta ao seu próprio consumo e considere o que é melhor para a sua saúde.




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