scorecardresearch ghost pixel



Aumento de R$ 0,22 por litro: tributos federais sobre gasolina e etanol voltam em julho

Retorno dos tributos federais sobre os combustíveis já havia sido anunciado pelo Ministério da Fazenda. Entenda.



Os impostos federais sobre a gasolina e o etanol voltam à alíquota original a partir do próximo sábado, 1º de julho. Com o retorno da cobrança integral do PIS/Cofins, os preços dos dois combustíveis podem subir até R$ 0,22 por litro.

Leia mais: Brasileiros que solicitam CPF na nota recebem GRANDE surpresa

O efeito do aumento, no entanto, deve ser balanceado em parte pela redução promovida pela Petrobras na gasolina vendida às distribuidoras. Na última semana, a estatal cortou em R$ 0,13 o litro do preço do combustível em suas refinarias.

Entretanto, o aumento da tributação será mais expressivo que o corte da Petrobras, por isso, é esperada uma alta em relação aos valores atuais.

Mudanças recentes

A oscilação no custo da gasolina vem ocorrendo bastante nas últimas semanas. Na semana entre 4 e 10 de junho, a unificação da alíquota do ICMS sobre o produto, que agora tem uma cobrança fixa em todos os estados, fez o preço médio subir R$ 0,21 por litro nos postos do país.

Antes, em fevereiro, o governo já havia voltado a cobrar os impostos parcialmente, o que resultou em alta de R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol. Para compensar essa reoneração parcial de tributos, a equipe econômica criou um imposto temporário sobre exportação de óleo cru.

Agora, no início de julho, os tributos federais sobre os combustíveis serão retomados de forma integral.

Compensação

A atuação da Petrobras no sentido de reduzir o impacto para os consumidores é uma forte possibilidade. “Com o aumento [de tributos] previsto para 1º de julho, vai ser absorvido pela queda do preço deixada para esse dia. Nós não baixamos tudo o que podíamos. Justamente esperando o 1º de julho, quando acaba o imposto de exportação e acaba o ciclo de reoneração”, disse o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, em audiência realizada em maio.

O mesmo deve ocorrer com o diesel, cuja desoneração termina em dezembro. “E tudo bem, como vai acontecer com o diesel no final do ano. Já deixou uma gordura para computar a reoneração”, completou.




Voltar ao topo

Deixe um comentário