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Caminhoneiros articulam nova greve nacional em agosto; Entenda o motivo

O transporte de cargas pode passar por complicações com uma possível nova greve nacional de caminhoneiros em agosto, após decisão do STF.



Os caminhoneiros de todo o país estão cogitando entrar em uma nova greve nacional no início de agosto devido às mudanças na Lei dos Caminhoneiros promovidas pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O setor exige a reversão das alterações, que afetam a jornada de trabalho, descanso e fracionamento de intervalo (ADI 5322) e podem aumentar em 40% os custos da categoria.

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O Sindicato dos Transportadores de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de Minas Gerais (Sindtanque-MG) informou que o setor está em “estado de greve” desde o início de julho, protestando contra as mudanças impostas pelo STF.

Para mostrar os impactos financeiros no setor de transportes, a entidade realizou reuniões em diferentes pastas em Brasília, incluindo Presidência da República, Ministério do Trabalho, Ministério dos Transportes e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

Nova greve nacional de caminhoneiros deve vir se acordo não chegar

Após a movimentação, o presidente do Sindtanque-MG, Irani Gomes, afirmou que, caso nenhuma medida seja tomada até o final do recesso parlamentar e do Judiciário, as atividades do transporte rodoviário de cargas serão paralisadas em todo o país.

Ele destacou que as mudanças na jornada dos motoristas resultarão em aumento no valor do frete, impactando diversos setores econômicos do Brasil. “Se essas medidas não forem revistas, os preços do frete vão disparar no país e inviabilizar o transporte de cargas, pois o Brasil não tem infraestrutura para cumprir com tais exigências de descanso. Com isso, os motoristas também deverão passar mais tempo nas estradas e longe de suas famílias”.

A Confederação Nacional do Transporte (CNT) também se posicionou sobre as alterações na Lei dos Caminhoneiros, afirmando que aguardará a publicação do acórdão para conhecer os efeitos dos dispositivos considerados inconstitucionais. A CNT continuará atuando para buscar a modulação dos efeitos e evitar repercussões financeiras drásticas nas empresas, visando minimizar os impactos da decisão e defendendo os interesses do setor transportador no país.




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