O motorista que tem seguro automotivo está sempre mais despreocupado que os demais quando precisa sair de casa. No cenário ideal, todo condutor já contrata a apólice com cobertura ampla antes mesmo de o veículo deixar a concessionária.
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Mas no mundo real não é bem assim. Por isso, o melhor a se fazer é adotar medidas para evitar colisões e acabar com um prejuízo enorme. A seguir, confira quais são os tipos de batida mais comuns no trânsito e como evitá-las.
Traseira do veículo à frente
Batidas na traseira do veículo à frente são extremamente comuns, especialmente em grandes cidades, como São Paulo e Rio de Janeiro, e horários de pico. Esse tipo de acidente costuma ocorrer em baixa velocidade e estar ligado a distrações, como o uso do celular.
O especialista em sinistros Leonardo Dias, da CMA Proteção Automotiva, explica que não usar o celular enquanto dirige é a melhor maneira de impedir colisões como essa.
Saindo da vaga de estacionamento
O segundo tipo é a saída da vaga do estacionamento, batida normalmente causada por falta de visibilidade. Para prevenir, a dica do especialista é simples: checar os arredores antes de embarcar.
“Se a visibilidade do veículo for ruim, vale considerar a instalação de um sensor de estacionamento ou de uma câmera de ré para auxiliar na manobra”, completa.
Aquaplanagem
Quando a pista está molhada, o atrito do pneu com o asfalto é reduzido, o que pode causar derrapagens e a perda do controle do carro. Para evitar problemas em dias chuvosos, a solução é utilizar sempre pneus em bom estado.
“O motorista deve conferir o TWI, que é um indicador de desgaste, que garante que os sulcos estão expulsando a água da zona de contato dos pneus. Se o indicador estiver abaixo do nível mínimo, as chances de perda total de atrito com o asfalto alagado são maiores”, afirma Dias.
Ponto cego
Por último, mas não menos importante, outro grande motivo de colisões são os pontos cegos ao trocar de faixa na estrada. Esse tipo de batida normalmente ocorre quando o motorista não consegue enxergar os demais veículos pelo retrovisor, seja por uma barreira física ou por condições climáticas.
“Uma boa dica é conhecer e memorizar onde estão os pontos cegos do veículo. Geralmente, estão localizados nas laterais e na traseira. Ao trocar de faixa, dê atenção extra e certifique-se de que os retrovisores estão bem posicionados. A utilização de retrovisores convexos, os populares olho de peixe, pode ajudar”, completa o especialista.