Dados recentes divulgados pelo Ministério do Trabalho e Previdência preocuparam os trabalhadores que estão em busca de um emprego formal. O último Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) revelo que o país teve mais admissões do que demissões em maio de 2023.
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O número total de postos de trabalho criados no mês chegou a 155,27 mil, sendo 2 milhões de contratações e 1,844 milhão de demissões. Entretanto, na comparação com 2022, houve queda de 44% na criação de empregos.
Em maio do ano passado, o Brasil gerou 277,73 mil postos de trabalho, volume bastante superior ao deste ano.
Nos primeiros cinco meses de 2023, cerca de 865,36 mil vagas formais foram criadas no país, segundo o Ministério do Trabalho. A redução é de 21,5% em relação ao mesmo período do ano passado, quando 1,1 milhão de empregos foram gerados.
Carteira assinada e salário médio
O número de trabalhadores com carteira assinada chegou a 43,3 milhões em maio, leve acréscimo de 0,3% na comparação com abril (43,15 milhões). O aumento foi de 4,3% frente a maio de 2022, quando o volume totalizou 41,52 milhões.
Segundo a pasta do Trabalho, o salário médio de admissão dos trabalhadores alcançou R$ 2.004,57 no mês avaliado, redução real frente a abril deste ano (R$ 2.022,83). Os valores já consideram o desconto da inflação.
Já em relação a maio de 2022, quando o salário médio de admissão foi de R$ 1.969,02, o valor apurado em maio de 2023 teve alta.
Taxa de desemprego
Apesar de os números parecerem um pouco baixos, eles não consideram os trabalhadores sem carteira assinada, como os microempreendedores individuais (MEI). Por esse motivo, eles não podem ser comparados aos dados sobre desemprego.
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou recentemente uma pesquisa que mostra que a taxa de desemprego no Brasil caiu para 8,5% no trimestre móvel encerrado em abril. O volume é o menor para um trimestre encerrado em abril desde 2015, quando a taxa de desempregados totalizou 8,1%.