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Pedidos de cidadania em Portugal DISPARAM e ESTES são os motivos

Levantamento do SEF, feitos sobre todos os anos, mostrou que os pedidos não alcançavam um número tão alto desde 2018.



Muitos brasileiros compartilham do desejo de morar no exterior. Inclusive, é fato que um dos principais países buscados é Portugal, visto a qualidade de vida proporcionada. De acordo com o relatório anual do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), o número de pedidos de cidadania portuguesa atingiu seu ápice em 2023.

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Segundo o levantamento em questão, foram contabilizados 74.506 pedidos relacionados à cidadania só no ano passado. Essa solicitação pode ser feita considerando casamento ou tempo de residência. Um detalhe que chama atenção é que os pedidos feitos na segunda opção mencionada são os mais comuns entre os brasileiros.

Em comparação com o ano de 2021, o número de pedidos aumentou 37,2%. De todas as solicitações, cerca de 63 mil obtiveram pareceres positivos. Para que o tempo de residência seja considerado, é preciso morar em Portugal por cinco anos. Tradicionalmente, os brasileiros costumam liderar em número de pedidos.

Apesar disso, no ano passado, fomos superados pelos israelenses.

Israelenses superam brasileiros em pedido de cidadania

Em entrevista ao jornal O Globo, advogado especializado em imigração Raphael Rocha, explicou que essa ascensão dos israelenses pode estar relacionada às restrições mais rigorosas para descendentes de judeus sefarditas, cuja concessão será encerrada em 2023.

Rocha afirma que os pedidos feitos por esse grupo podem, sim, ter contribuído para o aumento dos pedidos em geral. Durante o evento “I Jornadas de Registos – Portugal/Brasil”, um representante do Instituto de Registos e Notariado (IRN) revelou dados recentes, compartilhados por Rocha ao portal mencionado.

Esses dados apontam um aumento considerável de pedidos, visto que o número saltou para 301 mil solicitações no ano passado, o que representa um crescimento de 54% em relação aos 195 mil pedidos contabilizados em 2021.

O especialista esclarece que esses dados representam uma fração dos processos de nacionalidade. Ele ainda ressalta que eles podem ser divididos entre dois grupos elementares, chamados de atribuição e aquisição. O primeiro diz respeito à nacionalidade originária, enquanto o segundo à nacionalidade derivada.




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