A cerveja é uma das bebidas alcoólicas mais consumidas em todo o mundo, com uma série de mitos e alegações sobre seus possíveis benefícios à saúde. No entanto, é importante separar fatos de ficção e entender o que a ciência realmente tem a dizer sobre o assunto.
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Há pesquisas que mostram como o hábito de tomar cerveja pode trazer benefícios para a saúde. Afinal, trata-se de um prazer fornecido ao consumidor. Porém, o excesso de bebida alcoólica acarreta prejuízos para o organismo a longo prazo.
Ainda assim, vale a pena conhecer alguns dos mitos já comprovados relacionados ao assunto:
1. Cerveja é nutritiva?
- Mito: é uma fonte saudável de nutrientes.
- Verdade: contém alguns nutrientes, mas também é calórica.
A cerveja contém vitaminas do complexo B, minerais como potássio e magnésio, e compostos antioxidantes, como polifenóis. No entanto, ela também é rica em calorias e carboidratos. Consumir cerveja em excesso pode levar ao ganho de peso e problemas de saúde associados.
2. Efeito protetor do sistema cardíaco
- Mito: a cerveja pode proteger o coração.
- Verdade: consumo moderado pode estar associado a benefícios cardiovasculares.
Estudos sugerem que o consumo moderado de álcool, incluindo cerveja, pode estar relacionado a um menor risco de doenças cardíacas. No entanto, isso não significa que a cerveja seja a única maneira de proteger o coração. O consumo excessivo de álcool pode ter efeitos prejudiciais.
3. Prevenção de doenças?
- Mito: beber ajuda na prevenção de diabetes.
- Verdade: alguns estudos indicam associação, mas os riscos superam os benefícios.
Pesquisas sugerem que o consumo leve a moderado de álcool pode estar ligado a um menor risco de desenvolver diabetes tipo 2. No entanto, o risco de desenvolver outros problemas de saúde, como cirrose hepática e dependência alcoólica, supera os benefícios potenciais.
4. Cerveja funciona como tônico para os ossos?
- Mito: fortalece os ossos.
- Verdade: consumo excessivo pode prejudicar a saúde óssea.
Embora a cerveja contenha silício, que é importante para a saúde óssea, o consumo excessivo de álcool pode levar à redução da densidade óssea, aumentando o risco de fraturas.