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Anvisa proíbe venda de produto popular por casos de intoxicação alimentar

Medida veio após uma denúncia ser feita ao órgão. Com a proibição, a Anvisa tem o objetivo de evitar que mais pessoas sejam contaminadas.



A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) proibiu mais um produto de ser comercializado, distribuído e utilizado pelos consumidores. Desta vez, estamos falando do atum ralado em óleo comestível com caldo vegetal da marca Cellier Alimentos Linha Profissional, SIF 3699, lote 08/05/23.

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Anvisa suspende venda de produto popular

A proibição aconteceu após um relato do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo (CVS-SP) sobre um surto de intoxicação em Centros de Educação Infantil (CEIs) de Campinas após o consumo do alimento. De acordo com médicos, os sintomas apresentados por funcionários e alunos eram condizentes à intoxicação alimentar por histamina.

Pouco tempo depois, a suspeita foi confirmada após a realização de exames laboratoriais pelo Instituto de Tecnologia de Alimentos (Ital). Nas análises, foram detectados níveis de histamina que estavam acima do limite permitido pela legislação sanitária. Essa substância se apresenta devido ao mau tratamento térmico do pescado.

O que é a histamina?

É uma substância formada nos pescados após a morte. Ela pode surgir devido a condições inapropriadas de armazenamento e manuseio. Devido aos seus sintomas, pode ser confundida com alergia. Os peixes podem conter níveis tóxicos de histamina sem apresentarem características, como consistência, cheiro ou alterações em sua cor.

Ao consumir um pescado com nível elevado de histamina, os consumidores podem apresentar sintomas, como erupções cutâneas no tronco superior, coceira na pele, dor de cabeça, dormência na boca e formigamento. Nos casos mais graves, é comum também a presença de náusea, vômito e diarreia.

Mesmo sendo considerado uma intoxicação que não gera risco, os episódios podem ser mais perigosos em idosos, crianças e pessoas que sofrem com problemas de saúde. Dessa forma, os sintomas podem ser mais exacerbados. Com isso, alguns casos tornam a internação necessária.

Por fim, a suspensão da Anvisa tem o intuito de evitar que as demais pessoas consumam o mesmo produto e tenham as mesmas reações ou problemas de saúde.




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