Uma das principais etapas para conseguir ter a sua carteira de motorista em mãos é passar pelo exame psicológico obrigatório do Detran. Se você pensou que essa seria uma fase que nunca mais precisaria viver ao longo dos anos como motorista, saiba que o teste poderá voltar a cada renovação da habilitação. Imagine só! Entenda essa história.
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De acordo com o projeto de lei (PL) 98/2015, o intuito é tornar a avaliação psicológica obrigatória para todas as vezes que o motorista tiver que renovar a sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O PL é de autoria do senador Davi Alcolumbre (União-AP) e recebeu a aprovação do relator, o senador Fabiano Contarato (PT-ES). Com isso, o texto segue para votação na Câmara dos Deputados.
Exame psicológico na renovação do documento
Atualmente, os motoristas que utilizam os seus veículos para exercer atividades remuneradas já são obrigados a passar pelo exame psicológico no processo de renovar a CNH. Vale apontar que, no texto do novo projeto, não há nenhuma citação em relação ao custo extra para a renovação da carteira de motorista com o exame psicológico.
N processo de habilitação e de renovação do documento para os motoristas profissionais, o teste psicológico conta com a cobrança de uma taxa de R$ 200,20. Além disso, caso o condutor seja reprovado e precise refazer o teste, o valor cobrado para o reteste será de R$ 80,07.
Já para os condutores que não exercem atividade remunerada com os seus veículos, a renovação da CNH custa R$ 120,89, com o adicional de R$ 200,20, que é cobrado pelos exames médicos a serem realizados. Os valores deverão ser pagos diretamente às clínicas credenciadas ao Detran.
Senadores defendem o projeto de lei
Segundo Alcolumbre, muitas doenças psicológicas podem afetar a ação dos motoristas no trânsito. Desse modo, ele acredita que as condições mentais de um candidato à primeira habilitação podem mudar ao longo de sua vida.
O primeiro teste psicológico feito para a primeira CNH não condiz com a verdadeira condição mental atual do condutor. Por fim, Contarato defende o PL visto o cenário brasileiro, onde há um aumento de pessoas com ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e vivendo outras condições.