Você já parou para pensar por que algumas vezes, mesmo com toda a força de vontade do mundo, parece impossível manter a concentração? Está no meio de uma tarefa e… “Ops!” O foco foi para o espaço!
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Em um mundo dominado por telas piscantes, notificações e multitarefas, fica difícil encontrar um equilíbrio. No entanto, cientistas da University of Pennsylvania trazem uma nova perspectiva: a verdadeira chave da concentração está, adivinhe só, nos nossos neurônios.
“Ah, então é só ter determinação e focar, certo?” Bem, não exatamente. Segundo esse estudo, publicado na revista Neuron, o cérebro tem um GPS natural que direciona nossa capacidade de concentração. Porém, tal como um atleta de alta performance, há cérebros que executam essa função melhor que outros.
O que faz o nosso GPS cerebral falhar?
Então, o que faz o nosso GPS cerebral falhar? Os vilões são muitos, mas a vida moderna, com seus apelos digitais, está no topo da lista. Pesquisas recentes mostraram que universitários se concentram em uma tarefa específica por apenas 65 segundos, enquanto trabalhadores de escritório têm uma média de três minutos. O café da máquina demora mais do que isso para ficar pronto.
Agora, a parte interessante: a equipe de pesquisadores descobriu que um conjunto específico de neurônios no nosso córtex pré-frontal lateral (a área do cérebro que comanda a motivação e recompensas) é ativado para nos manter focados.
Quando esses neurônios estão sincronizados, conseguimos bloquear distrações e permanecer na tarefa. Mas quando algo está fora do compasso, como pode acontecer em indivíduos com TDAH, a melodia da concentração desafina.
Então, como harmonizar essa orquestra cerebral?
Além de entender que manter o foco não depende só de um ato heroico de força de vontade, algumas dicas podem ajudar: uma dieta balanceada, exercícios físicos, pausas inteligentes e, claro, manter certa distância das redes sociais durante o trabalho ou estudo. E se puder, evite trabalhar na cama ou sofá. Parece aconchegante, mas pode ser uma armadilha para a distração.
No fim das contas, a concentração é uma dança complexa entre a vontade, os neurônios e o ambiente. Afinal, não é só sobre QUERER se concentrar, é sobre entender COMO nosso cérebro opera e criar o cenário adequado para potencializá-lo.