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Alegria vai durar pouco! Preço da carne bovina deve aumentar ainda em 2023

Consumidores devem preparar os bolsos, pois a alta demanda, que geralmente ocorre no final do ano, pode influenciar no preço da carne bovina.



Segundo analistas, é provável que, até dezembro, os consumidores brasileiros vejam o preço da carne bovina subir outra vez. Normalmente, nos últimos meses do ano, o preço tende a aumentar devido ao aumento também da procura; contudo, 2023 poderia ser uma exceção, já que houve um grande número de abates de bovinos, impulsionando o excesso de carne no mercado interno. De acordo com as projeções, parece que não será assim.

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Os especialistas entrevistados pelo Globo Rural apontaram que os valores devem aumentar nos açougues e supermercados até dezembro, mesmo com a oferta abundante. É provável que o cenário seja reflexo da dificuldade do varejista de realizar todos os repasses para o consumidor final. Confira mais detalhes a seguir.

Apesar da ampla oferta, preço tende a subir

Nos últimos dias, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, sigla em inglês) apontou a estimativa de que o Brasil terminará o ano com a produção de 11,16 milhões de toneladas equivalente-carcaça de carne. Se o número estiver correto, ele vai representar um aumento de 8%, ao compará-lo com os dados de 2022.

O crescimento também alcançou as estimativas de abate, que é de 45,5 milhões de cabeças neste ano, subindo 7%. Considerando esse contexto, o preço do arroba do boi gordo caiu aproximadamente 30% ao longo de 2023, mas os preços da carne no atacado tiveram uma redução de cerca de 18%. No varejo, a queda não chegou a 10%, segundo as informações divulgadas.

Até o momento, com a maioria dos abates feitos, o valor referente ao arroba está passando por um período de estabilidade, o que pode causar aumentos, limitando a possibilidade de redução nos valores do item nos supermercados. O analista sênior da S&P Global, Aedson Pereira, explicou que esses repasses dos valores aos consumidores finais é um desafio para o varejista devido a uma série de fatores, como a alta dos encargos.

Os aspectos administrativos e logísticos, segundo ele, estão pesando.

O modo como os preços são repassados está demorando mais do que o esperado, então as chances é de que os preços finais reduzam ainda em setembro e outubro. A tendência é de recuperação a partir de novembro. Pereira ainda analisa que, por ter maior demanda no final do ano, os preços vão subir, mesmo com a oferta grande de carne.




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