O Desenrola Brasil, programa criado para facilitar a renegociação das dívidas dos brasileiros, entra na próxima segunda-feira (25) em sua segunda fase. Até o dia 27 de setembro, os credores cadastrados poderão dar lances em um leilão de descontos em débitos bancários e não bancários, como contas de consumo e varejo.
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Nesse leilão, as empresas que oferecerem os maiores descontos para cada um dos contratos serão autorizadas a realizar operações com garantia do FGO (Fundo de Garantia de Operações). Esse fundo assegura que, mesmo em caso de inadimplência, o pagamento do valor será realizado.
Os lotes agrupam dívidas de perfis semelhantes, como setor do mercado, idade do débito e tipo. O credor contemplado pelo leilão poderá oferecer condições de renegociação como parcelamento em até 60 meses e taxas de juros até 1,99% ao mês. Com condições mais atrativas, a ideia é aumentar as chances de regularização das pendências.
Como será a renegociação?
A renegociação ficará disponível no próximo mês para cidadãos com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640) ou inscritos no CadÚnico (Cadastro Único para Programas Sociais do governo federal). As operações serão realizadas por meio de uma nova plataforma que ainda será lançada pelo governo.
O inadimplente interessado em renegociar suas dívidas deve se cadastrar no portal gov.br e garantir o selo prata ou ouro para sua conta.
A ideia é separar as dívidas em dois grupos: um com valores de até R$ 5 mil e outro com valores entre R$ 5 mil e R$ 20 mil. Segundo dados disponibilizados pelos credores, o primeiro recorte representa um volume total de R$ 78,9 bilhões, enquanto o segundo soma R$ 161,3 bilhões.
Não será possível renegociar débitos com valor acima de R$ 20 mil por meio da plataforma do Desenrola Brasil.