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Estes 4 animais se tornaram radioativos e o motivo é surpreendentemente triste

A fabricação de armas nucleares deixa sequelas não apenas nos seres humanos, porque há inúmeros animais que, após décadas, continuam radioativos.



Durante a corrida armamentista, de 1947 a 1991, várias nações começaram a disputar o mercado de armamentos. Nesse caso, esse cenário representava uma maneira de ameaçar os inimigos pela conquista de território, para criar bombas.

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As explosões e elementos químicos usados em testes contaminaram determinados animais, que ficaram radioativos. Sendo assim, eles podem transmitir resíduos tóxicos se alguém consumir sua carne ou a partir da decomposição.

Confira a triste realidade destes animais radioativos

1. Tartarugas-do-mar de Atol Enewetak

Foto: Getty Images

O governo norte-americano afirmou que a limpeza dos lagos atingidos pela arma biológica, que concentrava diversos componentes. Sobretudo, esse acidente ocorreu na década de 50 e a remoção das substâncias começou a ser realizada em 1977.

Contudo, diversos laboratórios identificaram tartarugas contaminadas, pela água ou algas que absorveram metais pesados nos últimos anos.

2. Macacos de cabeça vermelha

Foto: Renee Lynn/Corbis

Esta espécie comum no Japão consumiu brotos que cresceram próximos à Usina Nuclear de Fukushima. Desse modo, cientistas japoneses notaram que os filhotes de macacos de cabeça vermelha não estão se desenvolvendo.

3. Porcos selvagens da Baviera

Foto: Freepik

A Baviera, localizada na Alemanha, fica a alguns quilômetros de Chernobyl, dividindo a fronteira com a Ucrânia. Assim sendo, no decorrer das atividades nas usinas, certos fungos absorveram césio, que provoca náuseas e outros desconfortos.

Embora não tenha dizimado a população de javalis, que comeram trufas infectadas, a ocorrência preocupa cientistas que observam o trabalho de caçadores.

4. Renas da Noruega

Foto: L0nd0ner/Creative Commons

Por fim, outros animais radioativos que comeram cogumelos que acumularam partículas provenientes de Chernobyl, são as renas. Nesse sentido, a Noruega verificou a redução de radioatividade, porém, os riscos de contaminação permanecem altos.

Infelizmente, existem inúmeras espécies e até pessoas que seguem sofrendo pela ação de armas nucleares. Além do césio, urânio, arsênico e chumbo destroem o solo, alteram o funcionamento do organismo dos animais, resultando em doenças. Ainda assim, espera-se que no futuro, nenhuma arma gere efeitos tão catastróficos.




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