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Tchau cervejinha no final de semana! Bebida pode aumentar 10% NESTE estado

Com um novo projeto em andamento na Assembleia Legislativa, cervejarias terão que arcar com o aumento da cobrança de impostos.



Se você não abre mão de uma cerveja aos fins de semana, saiba que esse costume pode pesar ainda mais no seu bolso. As entidades relacionadas às indústrias cervejeiras estão temendo por um aumento da cobrança do ICMS sobre produtos considerados não essenciais. A medida está correndo na Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

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Caso o texto que aguarda a votação em segundo turno seja aprovado, a cerveja terá um aumento entre 23% a 25% no Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços. Com esse aumento, um efeito dominó aconteceria. Com a alta de 8 a 10% nos custos de produção da bebida, o consumidor final poderá ter que arcar com esse reajuste. De acordo com o presidente do Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja, Márcio Maciel, a proposta foi classificada como “água no chopp“, visto que a indústria investiu consideravelmente em Minas Gerais nos últimos anos.

Além disso, Maciel afirma que 2023 é o primeiro ano cheio pós-pandemia, no qual os bares conseguiriam se reerguer após anos fechados. “A gente viu esse primeiro ano como sendo um ano de fato da área tomada, o setor cervejeiro é parceiro da Retomada Econômica, especialmente em Minas Gerais”, afirmou.

Medida afetaria a capital brasileira dos bares

Mesmo compreendendo que o Estado precisa fechar as contas e terminar o ano com saldo positivo nos cofres públicos, Maciel pede que o projeto atenda a todos e não somente o setor cervejeiro. De acordo com o presidente do sindicato, o aumento nas tarifas aumenta o risco em várias frentes que são relacionadas a produção da bebida.

“Isso causa uma preocupação do setor, a gente entende que o estado precisa equalizar suas contas, mas a gente sente falta de um meio do caminho, vemos que o governo e parlamentares estão com a oportunidade, nesse segundo turno de votação, de tentar encontrar o meio do caminho que mitigue em parte esses impactos no consumidor e para indústria que emprega mais de 100 mil mineiros no estado, na sua cadeia, que vai do campo ao copo. Estamos falando de mais de 100 mil bares no estado, BH é capital do dos bares do Brasil. É todo um ecossistema que está sendo afetado”, argumenta.

Por fim, o sindicato prevê uma perda na competitividade em relação aos outros grandes produtores no Brasil, como São Paulo e Rio de Janeiro. Nesses estados, o ICMS já é menor do que o cobrado em Minas Gerais, antes mesmo do reajuste proposto pelo texto em debate na Assembleia.




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