Você já percebeu que a fome parece bater à porta logo após saborear uma maçã? Esse é um fenômeno que muitos afirmam sentir e, consequentemente, evitam essa fruta como opção de lanche ou no café da manhã. Mas será que a maçã é realmente a vilã do apetite ou existe uma explicação mais ampla por trás disso?
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Antes de tudo, é válido esclarecer: não há evidências científicas concretas que ligam a maçã ao aumento repentino da fome. No entanto, nutricionistas têm algumas teorias interessantes sobre o assunto.
Perspectivas dos especialistas
Julia Marques, renomada na área, sugere que, por ser uma fonte de carboidratos, quando a maçã é consumida isoladamente, pode haver um pico e subsequente queda rápida na glicemia, provocando a sensação de fome.
Outra perspectiva é dada pela nutricionista Isabelle Souza: “As maçãs contêm ácido málico, estimulando o estômago a liberar uma grande quantidade de suco gástrico. Isso faz com que a fruta seja digerida muito rapidamente, seguida de uma sensação de fome.”
Agora, se você é daquelas pessoas que ama uma maçã, mas está preocupado com essa possível sensação de fome que ela provoca, Julia tem um conselho: “É possível aumentarmos o tempo de saciedade da maçã e de qualquer outra fruta associando a alguma fonte de gordura (como pasta de amendoim ou nuts) e também com a associação a fibras e proteínas, como aveia ou algum tipo de iogurte.”
Então, ao invés de banir a maçã de sua dieta, que tal apenas dar um up no jeito como você a consome? Além de ser uma deliciosa fonte de energia devido aos seus carboidratos, a maçã é rica em fibras, vitaminas A e C, fósforo e magnésio. E, olha só, uma maçã média tem aproximadamente 60 calorias!
Finalmente, não esqueça da versatilidade dessa fruta. Das saladas aos sucos, e dos bolos às tortas, a maçã é uma grande aliada na culinária.