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Ondas de calor podem deixar os alimentos mais caros; entenda a relação

Hortaliças, pescados, carne e leite estão entre os mais ameaçados pelo aumento nas temperaturas do Brasil.



A onda de calor que vem dominando o Brasil desde o início da primavera deixou o período, que costuma ter um clima mais ameno, com cara de verão. Com o território sob a influência do fenômeno El Niño, os brasileiros estão lidando com muito calor e fortes chuvas, condições que causam muitos prejuízos.

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Outubro começou com uma queda nas temperaturas devido à passagem de uma frente fria, mas a previsão mostra que o alívio não será duradouro. Nas próximas semanas, novas ondas de calor devem atingir o país.

Além de afetar a saúde e a rotina da população, as altas temperaturas prejudicam a produção de alimentos, especialmente hortaliças, pescados, carnes e peixes. Isso faz com que o preço desses produtos aumente nas prateleiras, pesando no bolso do consumidor final.

Impacto no preço dos alimentos

A onda de calor fora de época impacta a produção agrícola de forma geral, mas no setor de hortifrúti as espécies são especialmente sensíveis às altas temperaturas. Segundo produtores de São Paulo, a qualidade das plantas caiu significativamente nos últimos dias, isso sem falar nas dificuldades de colheita e transporte.

O calorão também limita a produção de carne de alta qualidade, já que o desenvolvimento sustentável e o bem-estar animal são fatores importantes para ela. Os animais sofrem com sudorese, aumento dos batimentos cardíacos, maior necessidade de hidratação e respiração ofegante, além de vômitos e diarreia em alguns casos.

Como os bovinos regulam a quantidade de calor produzida pelo metabolismo ao fluxo de calor do animal para o ambiente, as temperaturas elevadas ainda atrapalham na produção de leite.

Já na piscicultura, o problema é que o cultivo de diversas espécies depende do equilíbrio da temperatura da água. “O que acontece é a diminuição da solubilidade de oxigênio na água, por conta da elevação da temperatura. Com isso, o peixe não se alimenta de maneira habitual, porque, não terá oxigênio suficiente para fazer a digestão da ração que ele ingeriu”, explica Andreas Karl Plosch, dono do Sítio Forelle Trutas.




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