Seja no preparo de pratos ou com pão no café da manhã, o queijo sempre foi um alimento muito presente na mesa do brasileiro. Contudo, uma pesquisa realizada no segundo trimestre de 2023 aponta que o volume de queijo comprado pelas famílias caiu 2,7%. Em contrapartida, houve um aumento de 6,4% nas ocasiões de consumo do produto.
Leia mais: Parece queijo, mas não é: quais os riscos das chamadas ‘soluções lácteas’
Na prática, os dados demonstram que os consumidores estão deixando de comer, em média, meia fatia por refeição. A ação é uma tentativa de conseguir manter os frios na lista de compras.
Embutidos
Nessa conta de consumo, outro dado se faz presente: se por um lado a presença do queijo diminuiu, por outro, o presunto vem ganhando espaço. Prova disso é que o volume de compra do embutido subiu 2,3% se comparado ao mesmo período do ano anterior.
Houve uma queda de 8,9% nas ocasiões de consumo de presunto, isso quer dizer que o embutido está em maior quantidade na mesa do brasileiro a cada refeição.
Histórico
No último ano, a alta de preço do queijo é superior a do presunto. Na prática, a muçarela ficou 30,5% mais cara entre junho de 2022 e junho de 2023. Já o presunto subiu 15,2%, custando, em média, R$ 28,86, enquanto a muçarela bate R$ 44.
Em comparação direta, o laticínio ficou 52% mais caro que o embutido.
Por fim, é importante destacar que a pesquisa aponta que o formato “queijo fatiado” teve aumento no volume de compra. Essa alta foi de 3% e puxada pelo consumo da muçarela, queijo mais consumido pelo brasileiro.
Pesquisa
Os dados fazem parte do painel de compra e consumo da Kantar. Tais informações contemplam 11.300 domicílios de todas as regiões e classes sociais das regiões metropolitanas de Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador, Rio de Janeiro e São Paulo.
