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Seu celular vai descobrir se uma foto foi alterada por IA ou não; saiba mais

Nova geração de smartphones terá software integrado que apontará quando há ou não intervenção de Inteligência Artificial na imagem.



A tecnologia está ficando cada vez mais potente e é capaz de fazer coisas que, antes, só víamos em filmes de ficção-científica. É o caso da manipulação e geração de imagens por Inteligência Artificial (IA). Com apenas alguns comandos, é possível criar quase qualquer fotografia – com traços extremamente realistas.

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No entanto, em breve, ficará mais fácil saber o que é e o que não é fruto de IA. Celulares da nova geração terão recurso, até então, inédito: serão capazes de identificar e informar quando uma imagem foi editada ou criada por uma máquina.

Por ora, o recurso funcionará apenas no sistema operacional Android (calma, Apple!). Além disso, necessitará um processador Snapdragon 8 Gen 3, da Qualcomm. O aparelho perfeito é o Xiaomi 14, que foi lançado nesta quinta-feira, 26 de outubro, na China.

Como funcionará?

O processo será mais fácil do que você imagina. Sabe no Rolo da Câmera, quando arrastamos uma imagem para cima e o sistema do celular nos dá todas as informações do arquivo?

Então! O processador vai informar detalhes como lente usada, formato do arquivo, localização da foto e também se o conteúdo foi gerado por alguma Inteligência Artificial – ou mesmo se teve qualquer edição.

O futuro chegou, minha gente!

O que fará os celulares identificarem quando a imagem foi alterada por IA?

O segredo por trás disso é a chancela da C2PA. Esta é uma coalizão para autenticidade de conteúdo, formado por empresas como Adobe, Microsoft, BBC, Publicis e Sony.

Isso significa que ela será capaz de rastrear de onde veio as mídias. Além disso, também terá iniciativas como a Content Authenticity Initiative, formada por empresas de mídia e tecnologia e algumas organizações da imprensa.

Para o vice-presidente da Qualcomm, dar às pessoas a capacidade de identificar o que é e o que não é IA é dar transparência ao processo. Conforme disse em entrevista publicada no jornal O Globo, isso é importante, já que “estamos em uma realidade onde você vê fotos on-line e pode se questionar se é realmente um evento que aconteceu ou se foi totalmente gerado”.




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