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Supermercados querem vender produtos após fim da data de validade

A proposta visa criar uma nova data de validade para os alimentos, fazendo com que os produtos possam ser vendidos por mais tempo.



Você tem o costume de consumir produtos industrializados após a data de validade emitida na embalagem? Pois saiba que esse foi o novo pedido realizado pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras) ao Senado. A Associação deseja que o Senado avalie um projeto que visa alterar o sistema de validade dos produtos, argumentando que a decisão irá diminuir o descarte de alimentos.

Veja também: Posso confiar 100% no prazo de validade dos alimentos?

Para o setor de supermercados, a mudança é vista como uma modernização. A Abras deseja implementar o sistema do “best before” (melhor antes), já utilizado em outros países, como nos Estados Unidos. Assim, os produtos contariam com duas datas de validade. A primeira delas sendo a data preferível para consumo do produto, e a segunda a partir de quando o alimento corre risco de ser impróprio para consumo.

Proposta visa aumentar tempo de venda dos produtos

De acordo com a legislação em vigor atualmente no Brasil, a data de validade sinaliza que o produto está seguro para consumo. Ou seja, que ele mantém as características que garantem sua qualidade de fábrica, como o proposto pelo “best before“. No entanto, os supermercados e comércios são proibidos de vender os alimentos que já tenham passado da data de validade, que seria estendida com a nova proposta.

Segundo a justificativa apresentada pela Abras, a União Europeia conseguiu diminuir 10% o desperdício de alimentos no varejo com a prática do “best before“. Além disso, a associação afirma ainda que cerca de R$ 3 bilhões são perdidos anualmente no Brasil decido aos prazos de validade dos alimentos.

Por fim, outra proposta solicitada pelo setor de supermercados é a medida que vida a aprovação da isenção de impostos na doação de alimentos. No entanto, nenhuma das duas propostas do setor ainda foram aprovadas pelo Congresso. Assim, as datas de validade devem continuar sendo respeitadas pelos comerciantes.




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