scorecardresearch ghost pixel



Controladora de Starbucks e Subway no Brasil, SouthRock pede recuperação judicial

Companhia que opera marcas como Starbucks, Subway e Eataly no país tem dívida estimada em R$ 1,8 bilhão.



Operadora de grandes marcas como Starbucks, Subway e Eataly no Brasil, a SouthRock Capital entrou com um pedido de recuperação judicial junto à 1ª Vara de Falências da Justiça de São Paulo. O documento apresentado pela empresa revela uma dívida estimada em R$ 1,8 bilhão.

Leia mais: Falência à vista? Dona do Pão de Açúcar inicia reestruturação financeira; entenda

Em meados de outubro, a companhia contratou a consultoria Galeazzi & Associados para desenhar sua reestruturação. Em comunicado divulgado para comunicar a decisão, a SouthRock afirmou que tem como objetivo “proteger financeiramente suas operações no Brasil atrelado a decisões estratégicas para ajustar seu modelo de negócio à atual realidade econômica”.

“Os ajustes incluem a revisão do número de lojas operantes, do calendário de aberturas, de alinhamentos com fornecedores e stakeholders, bem como de sua força de trabalho tal como está organizada atualmente”, acrescentou.

Ainda segundo a empresa, os varejistas têm lutado desde o início da pandemia para manter suas operações, mas os desafios foram agravados pelos “desafios econômicos no Brasil resultantes da pandemia, a inflação e a permanência de taxas de juros elevadas”.

Operação das marcas

As marcas administradas pela SouthRock continuarão operando normalmente em meio à recuperação judicial. No comunicado, a companhia mencionou que deseja continuar trabalhando para “seguir desenvolvendo e expandindo todas as suas marcas no Brasil ao longo do tempo.”

O grupo fundado em 2015 pelo investidor americano Ken Pope iniciou com a operação da empresa de serviços Brazil Airport Restaurantes (BAR), que cuida de estabelecimentos em aeroportos. Desde 2018, ele é operador exclusivo das unidades da Starbucks no país.

Em maio de 2022, tornou-se responsável pela Subway, marca com mais de 1.600 unidades no Brasil. No entanto, a rede de fast food não está na lista de proteção contra credores enviada à Justiça.




Voltar ao topo

Deixe um comentário