Não é embaixo do colchão: conheça as melhores maneiras de ‘guardar’ dinheiro

Opção de investimento ideal depende do perfil do investidor e da quantidade de risco que ele está disposto a correr.



Esqueça essa história de guardar dinheiro em casa porque você pode estar ficando muito parecido com seus antepassados que colocavam os valores embaixo do colchão. Além de perigoso, esse hábito adotado por mais da metade da população gera perdas monetárias com o passar do tempo.

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A inflação, caracterizada pela alta dos preços de produtos e serviços, é o que corrói sua grana sem que você perceba. Enquanto ela está parada dentro de casa mantendo o mesmo valor nominal, seu valor real está despencando.

Para se proteger da inflação, a dica dos especialistas é fazer o dinheiro render. Segundo Cleide Rodrigues, analista-chefe de investimentos da Money Wise Research, a aplicação deve ser escolhida de acordo com os objetivos do investidor.

Investimento para cada perfil

Para quem busca um retorno a curto prazo, as opções mais indicadas são Tesouro Selic e CDB com liquidez diária. Em investimentos de até um ano, o cliente não deve se expor a riscos, então deve escolher alternativas mais conservadoras.

Já quem tem mais tempo e foco a médio prazo deve apostar em outros tipos de investimentos de renda fixa para combinar liquidez com retornos maiores.

No caso dos investidores que buscam retorno a longo prazo, aplicações de renda variável, como ações e fundos de investimentos imobiliários, são a melhor escolha. Esse tipo de investimento exige mais atenção, planejamento e monitoramento do cenário econômico

“É na Bolsa que o investidor vai conquistar a liberdade financeira dele. É a possibilidade de ser um pequeno dono de empresas por meio das ações e pequeno dono de empreendimentos imobiliários por meio dos fundos imobiliários. Isso significa ter um rendimento que, no começo, vai conseguir pagar uma água, depois consegue pagar uma pizza, uma conta de luz, até chegar o dia em que esse rendimento vai pagar todas as contas, e ele vai ser livre financeiramente”, diz Rodrigues.

Na hora de fazer a escolha, o investidor deve considerar seu perfil e se apetite de risco. A recomendação dos especialistas é sempre diversificar a carteira para reduzir o risco.

Passo a passo para investir

  • Analise sua situação financeira: quanto gasta e ganha, seu padrão de vida e de consumo.
  • Descubra seu perfil investidor (conservador, moderado ou agressivo): qual nível de risco está disposto a correr com o seu dinheiro.
  • Entenda por que investir: os motivos de aplicar o dinheiro.
  • Estude educação financeira: analise sua relação com dinheiro e faça cursos pela internet.
  • Faça uma reserva de emergência: tenha um valor suficiente para cobrir de seis a 12 meses de gastos mensais aplicado em opções de baixo risco.
  • Avance de nível: considere opções com rentabilidade e risco maior.

*Com informações do portal R7.




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