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Tem estes traços de personalidade? As chances de ter Alzheimer são maiores

Em contrapartida, há outros traços de personalidade que podem te prevenir desta e outras demências



Ao longo dos anos, a ciência tem se debruçado bastante em estudos e pesquisas cuja finalidade é entender por que algumas pessoas têm mais chance de desenvolver Alzheimer e outros tipos de demência. Uma pesquisa publicada no último dia 29 de novembro parece ter chegado em um denominador comum: a personalidade.

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Conforme o texto publicado na revista científica Alzheimer’s & Dementia, alguns traços de personalidade têm influência no desenvolvimento (ou não) das doenças neurodegenerativas. Enquanto alguns podem proteger o paciente, outros potencializa ainda mais o risco para estas enfermidades.

44.351 pessoas participaram da pesquisa e, destes, 1.703 desenvolveram algum tipo de demência. E, com estes dados em mãos, chegaram a algumas conclusões.

Personalidades que podem te proteger da demência

Com informações de oito estudos diferentes, os cientistas que assinaram o artigo chegaram à conclusão de que há alguns tipos de personalidade que podem te proteger de ter demência. E, ao contrário, alguns contribuem para o aparecimento dela.

Para isso, analisaram cinco pontos de personalidade e três pontos-chave de bem-estar: positivo, negativo e satisfação com a vida. Estas informações foram comparadas com resultados de testes cognitivos e sinais de alguma patologia cerebral na autópsia.

Com estas informações, você já deve ter adivinhado um pouquinho sobre o resultado, não é mesmo?

O estudo chegou à conclusão de que pessoas com traços mais positivos, como extroversão e bem-estar podem proteger o cérebro do aparecimento de alguma patologia neurodegenerativa. Em contrapartida, pessoas com ansiedade, repulsa, culpa e medo têm mais chances de desenvolvê-las.

Como isso pode ser possível?

A sugestão dos pesquisadores é que os humores negativos podem estar relacionados com neuroinflamações. A situação é um pouco mais grave em pacientes que têm níveis mais altos de uma proteína associada ao surgimento do mal de Alzheimer, a beta amilóide.

Há, ainda, um longo caminho a se percorrer. Cientistas ainda vão ampliar a pesquisa. A ideia é observar com mais afinco as pessoas com demência e analisar mais fatores do dia a dia deles.

Assim, poderão investigar mais afundo o quanto os traços de personalidade têm influência no surgimento – sobretudo precoce – da demência.




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